Violência nas Relações Íntimas entre Parceiros do Mesmo Sexo: Estudo de Prevalência
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Trends in Psychology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2358-18832017000301341 |
Resumo: | Resumo Este estudo procurou caracterizar a prevalência da violência nas relações íntimas entre parceiros do mesmo sexo em Portugal, recorrendo às Escalas de Táticas de Conflito Revisadas. Participaram neste estudo 168 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, cuja média de idade foi de 22,5 anos (DP=3,79), sendo a maioria do sexo feminino (76,2%). Em termos de perpetração, os resultados revelaram uma elevação da agressão psicológica (70,2% na ligeira e 29,8% na severa); uma ligeira elevação dos atos que não deixam sequelas (26,8% no ligeiro e 9,5% no severo) e, ainda, uma preponderância da coerção sexual ligeira (28%). Em relação a vitimação, constatou-se igualmente uma preponderância da agressão psicológica ligeira (69,2%). Os homens admitiram adotar mais comportamentos de coerção sexual, tanto na forma ligeira como severa. Foi ainda possível apurar a existência de uma relação positiva e significativa entre a duração do relacionamento íntimo e a vitimação por agressão psicológica ligeira. Estes resultados apelam à elaboração de respostas de apoio específicas para os diferentes tipos de vítimas, bem como a aposta na implementação de esforços preventivos mais contextualizados às diferentes realidades. |
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Resumo Este estudo procurou caracterizar a prevalência da violência nas relações íntimas entre parceiros do mesmo sexo em Portugal, recorrendo às Escalas de Táticas de Conflito Revisadas. Participaram neste estudo 168 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, cuja média de idade foi de 22,5 anos (DP=3,79), sendo a maioria do sexo feminino (76,2%). Em termos de perpetração, os resultados revelaram uma elevação da agressão psicológica (70,2% na ligeira e 29,8% na severa); uma ligeira elevação dos atos que não deixam sequelas (26,8% no ligeiro e 9,5% no severo) e, ainda, uma preponderância da coerção sexual ligeira (28%). Em relação a vitimação, constatou-se igualmente uma preponderância da agressão psicológica ligeira (69,2%). Os homens admitiram adotar mais comportamentos de coerção sexual, tanto na forma ligeira como severa. Foi ainda possível apurar a existência de uma relação positiva e significativa entre a duração do relacionamento íntimo e a vitimação por agressão psicológica ligeira. Estes resultados apelam à elaboração de respostas de apoio específicas para os diferentes tipos de vítimas, bem como a aposta na implementação de esforços preventivos mais contextualizados às diferentes realidades. |
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