Avaliação do grau de controle clínico, espirométrico e da intensidade do processo inflamatório na asma
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572010000200003 |
Resumo: | OBJETIVOS: Revisar o papel da avaliação clínica, da qualidade de vida, da espirometria, do teste de broncoprovocação e dos marcadores inflamatórios na avaliação da asma. FONTES DOS DADOS: Pesquisa nas bases MEDLINE e LILACS. SÍNTESE DOS DADOS: A avaliação clínica auxilia na avaliação do controle da asma e é amplamente preconizada. No entanto, os pacientes podem apresentar obstrução e inflamação das vias aéreas a despeito da normalidade clínica. A espirometria quantifica o grau de obstrução das vias aéreas e auxilia no diagnóstico, enquanto a broncoprovocação pode ser indicada na suspeita de asma com espirometria normal. Já os marcadores inflamatórios do condensado do ar exalado, do escarro induzido e do lavado broncoalveolar, além dos fragmentos da biópsia brônquica, encontram-se alterados na asma e são métodos complexos, quase sempre restritos às pesquisas. A fração exalada de óxido nítrico (FeNO) é elevada nos pacientes com asma, reprodutível e não invasiva, reduzindo-se com o tratamento. O uso da FeNO como auxiliar no ajuste de doses do corticoide inalatório tem sido estudado, mas as vantagens ainda não estão claras. CONCLUSÕES: Vários métodos são necessários para avaliar de forma acurada o controle da asma, e todos têm vantagens e limitações. A avaliação clínico-funcional é útil para o diagnóstico de asma, porém limitada para avaliar de forma precisa a intensidade do processo inflamatório nas vias aéreas. É necessário que mais estudos controlados, randomizados, com adequado poder estatístico sobre a utilidade dos marcadores inflamatórios não invasivos, especialmente a FeNO, no manejo da asma, sejam realizados para determinar sua utilidade clínica. |
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