Revacinação BCG em escolares: evolução da lesão vacinal entre 48 horas e 10 semanas
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572002000400007 |
Resumo: | Objetivo: a reação cutânea na revacinação BCG tem sido motivo de questionamentos dado à sua magnitude. Seria ela intensa o suficiente para desencorajar seu uso na idade escolar? O objetivo deste estudo é descrever o aspecto evolutivo da lesão vacinal entre 48 horas e a décima semana pós-revacinação. Métodos: estudo de coorte descritivo em que foram revacinadas 484 crianças entre seis e 11 anos de idade, com 0,1ml da vacina BCG Moreau, e aferidos eritema, enduração, pústula, úlcera, crosta e cicatriz em 48h, 72h e, semanalmente, até a décima semana de evolução, acompanhadas no período de julho a dezembro de 1997. Os dados foram informatizados em programa Epi-Info 6.0, avaliando-se freqüências, médias, medianas e desvios-padrões. Resultados: enduração estava presente em 99,1%, e eritema em 91,6% das 438 crianças avaliadas com 48h. Pústulas foram observadas na primeira semana em 26,1% de 479 crianças. Na segunda semana, já apareceram as primeiras úlceras. Na décima semana, 69,8% das 463 crianças presentes exibiam crostas, mas apenas 29,2% havia completado o processo de cicatrização. Conclusão: a revacinação BCG em escolares produz intensa e precoce reação, que pode ser atribuível ao fenômeno de Koch, mas sem a esperada redução no tempo de cicatrização. Se por um lado a magnitude da reação não chega a comprometer sua indicação na idade escolar, a pronta resposta inflamatória aponta para a ativa resposta imune possivelmente remanescente da primo-vacinação. |
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