Prevalência do anticorpo da hepatite A em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572002000600011 |
Resumo: | Objetivo: avaliar a prevalência de hepatite viral A (HVA) em crianças e adolescentes portadores de doenças crônicas do fígado, em um serviço de hepatologia pediátrica. Métodos: entre maio de 1999 e fevereiro de 2001, foi estudada a prevalência de anticorpos anti-HVA total em 60 crianças e adolescentes, entre 1 e 16 anos de idade, portadoras de hepatopatias crônicas, provenientes da unidade de gastroenterologia pediátrica e programa de transplante hepático infantil do serviço de pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O anti-HVA, realizado através de um teste laboratorial comercialmente disponível em nosso meio (Abbott - MEIA HAVAB - sistema AXSYM), foi determinado e relacionado com a idade, com o sexo, com a cor, com o diagnóstico etiológico da hepatopatia e com a renda familiar dos pacientes. Resultados: apenas uma criança de 1 ano, portadora de atresia biliar, foi excluída do estudo por apresentar anti-HVA indeterminado, em duas ocasiões. Das 59 crianças restantes, 14 (24%) apresentavam resultados positivos para o anti-HVA total. As idades dos pacientes com anti-HVA positivos variaram de 1 a 16 anos (x= 7,7 anos e mediana 8,5 anos). Não houve diferença significante entre idade, sexo e cor entre os grupos positivo e negativo. A renda familiar foi menor no grupo dos pacientes anti-HVA positivo, mas não mostrou diferença estatística significante. A diferença de prevalência de anti-HVA entre as etiologias das hepatopatias está, provavelmente, relacionada à idade mais do que ao diagnóstico. Conclusões: na população estudada, a maioria (76%) das crianças e adolescentes portadoras de hepatopatias crônicas é suscetível à infecção pelo vírus A, podendo apresentar, portanto, um curso mais grave e complicações, se adquirirem HVA. Sugerimos, então, que esses pacientes devam receber a vacina inativada contra HVA. |
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