Bomba de infusão de insulina em diabetes melito tipo 1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Liberatore Jr.,Raphael Del Roio
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Damiani,Durval
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572006000500004
Resumo: OBJETIVO: Rever a experiência com a utilização da bomba de infusão de insulina em crianças e adolescentes, a fim de orientar o pediatra quanto às suas indicações e complicações. FONTE DOS DADOS : Foi realizada revisão sistemática de artigos publicados em literatura que abordassem a utilização da bomba de infusão de insulina, suas indicações, complicações e resposta ao tratamento. Dessa forma, todos os artigos publicados entre 1995 e 2005 foram resgatados através do levantamento em banco de dados MEDLINE e LILACS. As palavras-chave utilizadas foram: insulin pumps, type 1 diabetes mellitus e diabetes mellitus. Foram separados os artigos que, além disso, versassem sobre o assunto na faixa etária descrita SÍNTESE DOS DADOS: O uso da bomba de infusão de insulina em pacientes com diabetes melito tipo 1 não é uma necessidade para todos os pacientes, visto que, com tratamentos intensivos, os resultados conseguidos são muito parecidos, em termos de hemoglobina glicada e de controle de complicações a médio e longo prazo. No entanto, a bomba permite um maior conforto ao paciente, no sentido de que ele não precisa ficar tão restrito a horários rígidos de refeição e pode levar uma vida com melhor qualidade. Um primeiro requisito para quem pretenda usar a bomba é adaptar-se a aparelhos conectados ao corpo e a ter uma rotina de monitorização glicêmica rigorosa, pois, sem isso, as vantagens da bomba serão anuladas. As complicações, com os avanços tecnológicos de que dispomos atualmente, são muito infreqüentes. O custo, no entanto, é maior que nos tratamentos convencionais. CONCLUSÃO: Com a evolução das bombas de infusão e dos monitores de glicemia, incluindo sistemas de monitorização contínua, abre-se caminho para as "bombas inteligentes", e estaremos com um verdadeiro "pâncreas artificial", que pode mesmo ser implantado no paciente, permitindo uma vida com todas as regalias de uma pessoa não diabética.
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