Arquitetura do sono e perfil respiratório polissonográfico de crianças e adolescentes com fibrose cística

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos,Regina Terse Trindade
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Salles,Cristina, Daltro,Carla Hilário da Cunha, Santana,Maria Angélica, Gregório,Paloma Baiardi, Acosta,Angelina Xavier
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572011000100011
Resumo: OBJETIVOS: Avaliar a arquitetura do sono em crianças e adolescentes com fibrose cística (FC) e com suspeita clínica de distúrbios respiratórios do sono (DRS), e identificar o perfil respiratório polissonográfico desses pacientes. MÉTODOS: Os pais ou responsáveis dos pacientes com FC preencheram um questionário que abordava questões clínicas e relacionadas ao sono. As crianças e adolescentes que foram identificadas com quadro clínico sugestivo de DRS foram submetidas a polissonografia. Após a realização da polissonografia, os pacientes foram agrupados de acordo com o índice de apneia obstrutiva (IA) observado (< 1 ou &gt; 1) e utilizou-se a análise fatorial de correspondência múltipla para análise e identificação dos perfis polissonográficos dos pacientes. RESULTADOS: Dos 74 pacientes que preencheram os critérios de inclusão para este estudo, 67 foram submetidos à polissonografia; observou-se que 38 (56,7%) dos 67 pacientes apresentaram um IA &gt; 1. A mediana das idades foi de 8 anos. O grupo de pacientes com IA &gt; 1 caracterizou-se por apresentar tempo total de sono (TTS) nos estágios 4 e no REM < 21 e 13%, respectivamente, latência do sono REM &gt; 144 minutos, o percentual de TTS com saturação da oxi-hemoglobina medida por oximetria de pulso (SpO2) < 90% maior que 0,28 segundos e o índice de dessaturação de oxigênio maior que 0,92. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que pacientes pediátricos clinicamente estáveis com FC têm uma alta prevalência de DRS e apresentam frequentes queixas relacionadas ao sono, significativas alterações na sua arquitetura, assim como episódios de dessaturação de oxigênio durante o sono.
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