Composição de ácidos graxos do leite materno em mulheres residentes em área distante da costa litorânea brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nishimura,Renata Y.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Castro,Gabriela S. F. de, Jordão Junior,Alceu A., Sartorelli,Daniela S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572013000300008
Resumo: OBJETIVOS: Avaliar a composição de ácidos graxos do leite humano maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea brasileira. MÉTODOS: Amostras de leite materno maduro foram obtidas de 47 mulheres lactantes com idade entre 18 e 35 anos, que tiveram partos a termo e em aleitamento exclusivo ou predominante. A coleta de leite se deu a partir da 5ª semana pós-parto, por meio de ordenha manual. A composição de ácidos graxos do leite foi determinada por cromatografia gasosa. RESULTADOS: Verificou-se que a concentração de eicosapentaenoico (0,08%) foi superior ao observado em estudos brasileiros prévios. Entretanto, o teor de docosahexaenoico (0,09%) encontrado no leite humano foi um dos menores já verificados no mundo. O teor de ácidos graxos trans (2,05%) foi similar ao relatado em estudos nacionais prévios à obrigatoriedade de declaração do teor deste em rótulos de alimentos, sugerindo que esta medida não surtiu efeito na redução de seu teor na dieta habitual das mulheres. CONCLUSÕES: Baixo teor de docosahexaenoico e elevada concentração de ácidos graxos trans foram verificados no leite materno maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea brasileira.
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