Epidemiologia das polidactilias: um estudo de casos e controles na população de Pelotas-RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boeing,Marcelo
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Paiva,Luciene de Cassia F., Garcias,Gilberto de Lima, Roth,Maria da Graça Martino, Santos,Iná S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572001000200017
Resumo: OBJETIVO: o alvo deste estudo caso-controle de base hospitalar foi identificar e comparar casos de polidactilia isolada com recém-nascidos normais, considerando as características familiares e maternas. MÉTODOS: os dados foram coletados através de entrevista com mães de casos e controles, no período pós-parto, de 1990 a 1998. Os casos foram definidos como recém-nascidos apresentando um dígito extra ou bífido nas mãos e/ou pés. Os controles foram os quatro recém-nascidos normais que nasceram após o caso, no mesmo hospital. Foram obtidas informações sobre o tipo de polidactilia, sexo e peso do recém-nascido, gemelaridade, consanguinidade parental, etnicidade, entre outras. RESULTADOS: a ancestralidade africana e a história familiar positiva de malformação congênita, especialmente de polidactilia, foram significantemente associados com a ocorrência desse tipo de anomalia congênita (OR bruto de 3,3; 10,0; e 55,0; respectivamente). CONCLUSÕES: na população estudada a polidactilia isolada é uma das malformações mais freqüentes. Os achados de associação com etnicidade negro-africana confirmam dados da literatura. Estudos nesta mesma população, com um número maior de portadores desta malformação, poderiam melhorar o poder de associação e justificar os resultados apresentados.
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