Inalação contínua com fenoterol na criança com asma aguda grave: efeitos clínicos imediatos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572002000500014 |
Resumo: | Objetivos: avaliar as alterações da freqüência cardíaca, da pressão arterial, do psiquismo e da saturação arterial de oxigênio, após a inalação contínua com fenoterol, na criança com asma aguda grave. Casuística e Métodos: foram estudados 30 pacientes com asma aguda grave, atendidos no PAM-Pediatria do Hospital Universitário - UFMS. Os pacientes receberam inalação contínua durante uma hora, com 0,5 mg/kg (2 gotas/kg) de fenoterol. O psiquismo, a saturação arterial de oxigênio, a freqüência cardíaca e a pressão arterial foram avaliados antes, imediatamente após, e uma hora após a inalação com fenoterol. Resultados: 17 crianças eram do sexo masculino (56,6%), e 13 do sexo feminino (43,4%). Foi observado sonolência em 16 (53,3%), agitação psicomotora em 1 (3,3%), náusea e vômito em 12 pacientes (40%). A média da saturação arterial de oxigênio aumentou de 90,9 2,8% para 92,7 2,5% (p<0,05) após a inalação. Houve um aumento estatisticamente significativo da média da freqüência cardíaca do início da inalação ao término da mesma (139,5 13,5 bpm, 166,5 11,1bpm, respectivamente) p<0,05. A média da pressão arterial era de 117,56 10,3 / 74,6 7 mmHg antes da inalação, e ocorreu diminuição ao final da inalação, atingindo valores médios de 107,6 11 / 63,6 9,3 mmHg (p<0,05). Conclusões: a inalação contínua com fenoterol na dose de 0,5 mg/kg, na criança com asma aguda grave, desencadeou sonolência, náusea, vômitos, taquicardia e diminuição da pressão arterial. Os autores sugerem que esta modalidade de tratamento seja realizada com monitorização clínica, em ambiente hospitalar, merecendo atenção especial aquelas crianças com doenças concomitantes, nas quais os efeitos sistêmicos da terapia poderiam ser potencializados pelas doenças subjacentes. |
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