O impacto do tratamento fonoaudiológico no controle da asma e da rinite alérgica em crianças e adolescentes respiradores orais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campanha,Silvia M. A.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Fontes,Maria J. F., Camargos,Paulo A. M., Freire,Lincoln M. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572010000300007
Resumo: OBJETIVO: Detectar o impacto do tratamento fonoaudiológico no controle da asma e da rinite alérgica em crianças e adolescentes respiradores orais. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quase-experimental; foram randomizados 24 pacientes com asma, rinite alérgica e respiração oral, idade de 6 a 15 anos. Todos os pacientes usavam dipropionato beclometasona inalação oral. No momento em que aceitaram participar da pesquisa, a inalação oral foi substituída pela inalação exclusivamente nasal na inspiração e, após 1 mês, associou-se ao tratamento fonoaudiológico em metade dos pacientes. Esses receberam 16 sessões de tratamento fonoaudiológico em 8 semanas, além do dipropionato de beclometasona inalação exclusivamente nasal (grupo DBF). O grupo de comparação recebeu somente dipropionato beclometasona inalação exclusivamente nasal (grupo DBI). Os dois grupos foram avaliados em cinco tempos. Utilizou-se o escore clínico da rinite alérgica, da asma, o protocolo de avaliação miofuncional orofacial adaptado de Marchesan (2003), a observação dos responsáveis, dados de espirometria, de pico de fluxo inspiratório e de pico de fluxo expiratório. RESULTADOS: Houve melhora significativa do grupo DBF: escores clínicos da asma no tempo 5 (p = 0,046); valores do pico de fluxo inspiratório no tempo 4 (p = 0,030); pico de fluxo expiratório no tempo 3 (p = 0,008); modo respiratório e postura de lábios (p = 0,000) a partir do tempo 3; observação dos responsáveis, no tempo 2, tempo 4 e tempo 5 (p = 0,010; p = 0,027; p = 0,030). CONCLUSÕES: O tratamento fonoaudiológico associado ao dipropionato beclometasona por inalação exclusivamente nasal promoveu um controle clínico e funcional mais precoce e duradouro da asma, da rinite alérgica e da respiração oral entre os grupos estudados.
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