Terapia com surfactante pulmonar exógeno em pediatria
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572003000800010 |
Resumo: | OBJETIVO: Revisar o estágio atual do conhecimento sobre a utilização do surfactante exógeno nas diferentes doenças pulmonares que levam à insuficiência respiratória aguda em crianças. FONTES DOS DADOS: Este manuscrito baseia-se na experiência clínica dos autores sobre o assunto e na revisão da literatura recente através de consulta aos bancos de dados ONIA, Mdconsult, Medline e Cochrane Database Library. SÍNTESE DOS DADOS: Apesar do sucesso obtido com a utilização do surfactante exógeno na síndrome de desconforto respiratório do recém-nascido, questões permanecem indefinidas, como o momento do seu emprego, muito precoce (profilático), baseado na idade gestacional ou em testes rápidos de maturidade pulmonar, ou então mais tardiamente, após o quadro clínico instalado. Em outras patologias graves que levam à insuficiência respiratória grave com necessidade de suporte ventilatório, o seu uso ainda é controverso, e os dados da literatura são limitados e conflitantes. Porém, relatos de uso clínico em várias destas situações, com sucesso, têm sido freqüentes. A pesquisa em surfactante tem-se centrado ultimamente na sua inativação por várias substâncias que podem estar presentes na via aérea. Nas patologias em que a inativação parece ser um fator importante, novos surfactantes com adição de adjuvantes para reverter a tendência à inativação (por exemplo: polietilenoglicol) estão atualmente em fase de testes. CONCLUSÕES: A terapia com surfactante exógeno ainda não é um tema esgotado, nem mesmo na SDR. Os surfactantes podem ser ainda aperfeiçoados, sobretudo para resistir à inibição, e as formas de utilização em outras doenças que não a SDR deverão ser aperfeiçoadas. |
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