Seguimento do estado de remissão de crianças com artrite idiopática juvenil
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572007000200008 |
Resumo: | OBJETIVO: Caracterizar a atividade inflamatória articular e sistêmica na artrite idiopática juvenil (AIJ), determinando o estado de remissão com e sem uso de medicação. MÉTODOS: Um total de 165 casos de AIJ, acompanhados em média por 3,6 anos, foram revisados para caracterização de episódios de inatividade, remissão clínica com e sem medicação. Os dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva, análise de sobrevida, comparação das curvas de Kaplan-Meier, teste de log rank e análise de regressão logística binária para determinação de fatores preditivos para a remissão ou atividade persistente. RESULTADOS: Dos casos revisados, 108 preencheram os critérios de inclusão: 57 pacientes (52,7%) apresentaram um total de 71 episódios de inatividade, com 2,9 anos em média para cada episódio; 36 episódios (50,7%) de inatividade resultaram em remissão clínica sem medicação, sendo 35% do subtipo oligoarticular persistente. A probabilidade de remissão clínica com medicação em 2 anos foi de 81, 82, 97 e 83% para casos de AIJ oligoarticular persistente, oligoarticular estendida, poliarticular e sistêmica, respectivamente. A probabilidade de remissão clínica sem medicação em 5 anos após o início da remissão foi de 40 e 67% para pacientes com AIJ oligoarticular persistente e sistêmica, respectivamente. Houve associação significante da atividade persistente com o uso combinado de medicações para artrite. A idade de início da AIJ foi o único fator preditivo para remissão clínica (p = 0,002). CONCLUSÃO: Nesta coorte, a probabilidade da AIJ evoluir para remissão clínica foi maior nos subtipos oligoarticular persistente e sistêmico, comparados ao curso poliarticular. |
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