Avaliação dos parâmetros hematológicos, virológicos e antropométricos como marcadores de progressão em crianças infectadas pelo HIV-1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Inácio R.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Pinto,Jorge A., Cardoso,Claudete A. A., Candiani,Talitah M. S., Kakehasi,Fabiana M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572009000200011
Resumo: OBJETIVO: Analisar a utilidade da contagem total de linfócitos, contagem global de leucócitos, hemoglobina, estado nutricional, contagem de linfócitos T CD4+ e carga viral como marcadores de progressão da doença e/ou óbito em crianças infectadas pelo HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva em população de crianças infectadas pelo HIV, assintomáticas ou com sintomas leves e/ou moderados e virgens de tratamento antirretroviral. Os eventos de interesse foram: progressão para categoria clínica C (de acordo com a classificação dos Centers for Disease Control and Prevention - CDC, de 1994) ou óbito. Valores da contagem global de leucócitos, contagem total de linfócitos, hemoglobina, escore z peso/idade, contagem de linfócitos T CD4+ e carga viral plasmática obtidos à admissão foram considerados na análise do risco de ocorrência dos eventos de interesse. A população foi estratificada em faixas etárias: <12, > 12 e < 36, > 36 e < 60 meses. RESULTADOS: Cento e vinte pacientes, admitidos entre 1997 e 2003, preencheram os critérios para inclusão deste estudo. A mediana global do tempo de acompanhamento foi de 7,4 meses (intervalo interquartil 25-75% = 3,8-21,1). Em análise multivariada, apenas a contagem de linfócitos T CD4+, segundo as categorias da Organização Mundial da Saúde, e o escore z peso/idade ≤ -2 foram preditores do risco de progressão da doença em crianças maiores de 12 meses de idade. Em menores de 12 meses, nenhuma das variáveis analisadas esteve associada ao risco de progressão. CONCLUSÃO: Evidencia-se a importância do estado nutricional na avaliação do risco de progressão da doença em crianças maiores de 12 meses de idade infectadas pelo HIV.
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