É possível prever o número de nebulizações e o uso de corticosteróide intravenoso em crianças com crise asmática na unidade de emergência?
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572001000300013 |
Resumo: | OBJETIVO: identificar o número de nebulizações necessárias e a demanda de corticosteróide intravenoso em crianças em crise asmática, a partir de características clínicas e funcionais observadas no momento da admissão na unidade de emergência. MÉTODOS: Foram avaliadas prospectivamente 130 crianças em crise asmática, na faixa etária de 1 a 13 anos. No momento da admissão, as crianças foram avaliadas por meio de escore clínico e medidas de saturação arterial de oxigênio (por oximetria de pulso) e de pico de fluxo expiratório. Em seguida, receberam um tratamento padronizado e foram acompanhadas em relação à necessidade de nebulizações consecutivas com b2 agonista e costicosteróide intravenoso. Através de análise de regressão buscou-se uma correlação dos parâmetros avaliados com o número de nebulizações realizadas e o uso de corticosteróide. RESULTADOS: Oitenta e oito crianças (67,7%) receberam de uma até três nebulizações, e 42 crianças (32,3%) receberam seis nebulizações. Sessenta e oito crianças (52,3%) receberam corticosteróide. Os valores iniciais de escore clínico, saturação arterial de oxigênio e pico de fluxo expiratório mostraram uma correlação significativa com o número de nebulizações realizadas e com a necessidade do uso de corticosteróide. CONCLUSÃO: Com base em nossos resultados, é possível predizer e antecipar, no momento da admissão das crianças em crise asmática na Unidade de Emergência, a necessidade do uso de corticosteróide e de um maior número de nebulizações, o que pode alterar o prognóstico e o tempo de evolução da crise. |
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