Vacinação em situações especiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Succi,Regina Célia de Menezes
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Farhat,Calil Kairala
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572006000400011
Resumo: OBJETIVOS: Revisar a indicação, contra-indicação e eficácia da vacinação em algumas situações especiais: imunossupressão, prematuridade, gestação e pós-exposição. FONTES DOS DADOS: Revisão sistemática dos artigos sobre o tema publicado nas 2 últimas décadas pesquisados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Lilacs. Consulta às normas do Programa Nacional de Imunização, Brasil, 2001 a 2004, e normas do Programa Nacional de DST/AIDS, Brasil, 2004. Consulta aos temas livres publicados em anais de congressos internacionais e nacionais de pediatria e doenças infecciosas, nos últimos 5 anos. SÍNTESE DOS DADOS: Algumas situações especiais, como imunossupressão, prematuridade, gestação e exposição às doenças infecciosas, colocam os indivíduos em maior risco de adoecer ou apresentar eventos adversos pós-vacinais. Essas situações requerem esquemas vacinais diferenciados, podem indicar adiamento da vacinação e mesmo contra-indicá-la. De modo geral, as vacinas inativadas, ou de toxóides, podem ser aplicadas, levando-se sempre em consideração a possibilidade de resposta imunogênica insuficiente. Para indivíduos imunossuprimidos, as vacinas de vírus e bactérias vivos devem ser evitadas devido ao risco de disseminação do agente vacinal. O cuidado na imunização deve incluir não só o paciente, mas seus contatos no domicílio, creche, etc. CONCLUSÕES: Esquemas adequados para cada uma dessas situações aumentam a possibilidade de obter melhor proteção vacinal e diminuem o risco de eventos adversos indesejáveis. Após exposição às doenças infecciosas, indivíduos imunodeficientes ou imunossuprimidos que não tiveram os títulos de anticorpos pós-vacinais avaliados devem ser considerados não protegidos, e medidas profiláticas disponíveis, incluindo imunização passiva, devem ser aplicadas, mesmo para aqueles previamente vacinados.
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