Aleitamento materno exclusivo na alta de recém-nascidos internados em berçário de alto risco e os fatores associados a essa prática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bicalho-Mancini,Paula G.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Velásquez-Meléndez,Gustavo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572004000400014
Resumo: OBJETIVO: Avaliar as taxas e o padrão de aleitamento materno dos recém-nascidos internados em berçário de alto risco no momento de sua alta hospitalar e analisar os potenciais fatores que interferem na prática do aleitamento materno exclusivo. MÉTODOS: Foram estudados prontuários médicos de 495 recém-nascidos internados no berçário de alto risco da Maternidade Odete Valadares, Minas Gerais, antes e após receber o título de Hospital Amigo da Criança. Foram excluídos os nascidos fora da maternidade e durante o período de transição, crianças ou mães que foram a óbito ou transferidas da instituição e crianças abandonadas e/ou de mães com contra-indicação para amamentar. Foram calculadas razões de chance (odds ratio, OR) e intervalos de confiança de 95% a partir de análises bivariadas e multivariadas utilizando a técnica da regressão logística. RESULTADOS: A taxa de aleitamento materno exclusivo na alta passou de 36% no período anterior para 54,6% no período posterior à implementação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança. Os fatores de risco independentemente associados com ausência de aleitamento exclusivo foram: uso da dieta por sonda (OR = 3,01), número de consultas pré-natais menor que seis (OR = 2,21), uso de translactação (OR = 2,66), peso ao nascer < 2.500 g (OR = 2,64) e internação em período anterior ao recebimento do título de Hospital Amigo da Criança pela maternidade (OR = 2,75). CONCLUSÃO: Este estudo mostra que, entre outros fatores, as mudanças nas práticas hospitalares com a implementação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança foram determinantes para o aumento das taxas de aleitamento materno exclusivo na alta em crianças de alto risco.
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