Um ensaio randomizado duplo-cego e controlado por placebo com probióticos em casos de supercrescimento bacteriano no intestino delgado em crianças tratadas com omeprazol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hegar,Badriul
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Hutapea,Esther I., Advani,Najid, Vandenplas,Yvan
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572013000400010
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a incidência de SBID em crianças tratadas com omeprazol e testar se os probióticos influenciam essa incidência. MÉTODOS: Um ensaio duplo-cego controlado por placebo foi realizado em 70 crianças tratadas oralmente, durante 4 semanas, com 20 mg de omeprazol por dia. Desses, 36 indivíduos receberam diária e simultaneamente Lactobacillus rhamnosus R0011 (1,9 x 10(9) cfu) e Lactobacillus acidophillus R0052 (0,1 x 10(9) cfu) (grupo probiótico), enquanto 34 receberam placebo (grupo placebo). O diagnóstico de SBID teve como base o desenvolvimento de sintomas sugestivos em combinação com um teste respiratório com glicose positivo. RESULTADOS: Após um mês de tratamento com IBP, 30% (21/70) apresentaram um teste respiratório positivo sugerindo SBID; desses, 62% foram sintomáticos. Cinco crianças desenvolveram sintomas parecidos com os de SBID, mas apresentaram um teste respiratório negativo; 44 (63%) não apresentavam sintomas e tiveram teste respiratório negativo. Não houve diferença na incidência de testes respiratórios positivos no grupo probiótico em comparação ao grupo placebo (33% em comparação a 26,5%; p: 0,13). CONCLUSÕES: Como houve sintomas sugestivos de SBID em 26% das crianças tratadas com IBP e o teste respiratório com glicose deu resultados anormais em 72% delas, esse efeito colateral deve ser levado em consideração com mais frequência. O probiótico testado não reduziu o risco de desenvolver SBID.
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