PANDAS: uma nova doença?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572007000400004 |
Resumo: | OBJETIVO: Apresentar as bases diagnósticas e analisar as evidências que têm sido apontadas para a etiopatogenia, tratamento e profilaxia de PANDAS. FONTES DOS DADOS: Revisão de literatura científica através do MEDLINE no período de 1989 a 2006. SÍNTESE DOS DADOS: Os critérios diagnósticos para PANDAS foram estabelecidos há quase 10 anos, mas ainda há muita controvérsia sobre a real existência desta nova doença pediátrica. A escolha deste nome para uma nova doença, supostamente de origem pós-estreptocócica, baseia-se no acrônimo de P (pediátrico, porque ocorre em crianças), A (auto-imune), N (neuropsiquiátrico), D (doença), A (associada) e S (Streptococcus). Os tiques e os sintomas obsessivo-compulsivos são as principais manifestações clínicas da doença e surgem após infecções estreptocócicas, provavelmente por mecanismos auto-imunes. Apesar de estes sintomas neuropsiquiátricos serem comuns na coréia reumática, também de etiologia pós-estreptocócica, em PANDAS faltam os movimentos clássicos da coréia e as outras manifestações de febre reumática. As possibilidades de terapia antimicrobiana e imunológica estão sendo pesquisadas e demonstram viabilidade de uso em alguns casos. CONCLUSÕES: Pesquisas ainda são necessárias para responder à pergunta-título. Enquanto isso não ocorre, a identificação de casos de tiques e transtorno obsessivo-compulsivo em crianças deve considerar a possibilidade de PANDAS, buscando a evidência de infecção estreptocócica precedendo os episódios. |
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