Avaliação funcional durante o exercício em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572008000400009 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a capacidade funcional no exercício em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa. MÉTODOS: Foram estudadas 20 crianças com bronquiolite obliterante pós-infecciosa, com idade de 8 a 16 anos, que estavam em acompanhamento ambulatorial. Os pacientes realizaram teste cardiopulmonar do exercício (TCPE) em esteira, teste de caminhada de 6 minutos (TC6), espirometria e pletismografia, seguindo diretrizes da American Thoracic Society (ATS), European Respiratory Society (ERS) e American College of Chest Physicians (ACCP). Para o cálculo dos percentuais esperados, foram utilizados Armstrong (TCPE), Geiger (TC6), Knudson (espirometria) e Zapletal (pletismografia). RESULTADOS: A idade média foi de 11,4±2,2 anos; 70% meninos; peso: 36,8±12,3 kg; altura: 143,8±15,2 cm. Os pacientes apresentaram os fluxos diminuídos na espirometria e os volumes aumentados na pletismografia, comparados com a população de referência. No TCPE, 11 pacientes apresentaram valores do consumo de oxigênio (VO2 de pico) reduzidos (< 84% do previsto). A média da distância total percorrida no TC6 foi de 512±102 m (77,0±15,7%). O VO2 de pico não se correlacionou com distância (TC6); no entanto, correlacionou-se com valores absolutos da capacidade vital forçada (r = 0,90/p = 0,00), do volume expiratório forçado (r = 0,86/p = 0,00), da relação volume residual por capacidade pulmonar total (r = -0,71/ p = 0,02) e com o percentual do previsto nessa relação (-0,63/p = 0,00). CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa apresentou diminuição da capacidade funcional no exercício, evidenciada tanto no TCPE quanto no TC6. Devido à maior factibilidade, o TC6 pode ser uma alternativa nos serviços que não dispõem do TCPE. |
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