Práticas da ventilação por pressão positiva intermitente nasal (VPPIN) em neonatologia no Nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros,Sara Karla F. de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Carvalho,Werther Brunow de, Soriano,Cláudio F. R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572012000100008
Resumo: OBJETIVOS: Conhecer as práticas referentes ao uso de ventilação por pressão positiva intermitente nasal (VPPIN) em unidades terciárias de atendimento neonatal do Nordeste brasileiro. MÉTODOS: Estudo observacional seccional tipo inquérito, realizado entre março de 2009 e janeiro de 2010 em todas as instituições de atendimento neonatal de nível terciário localizadas no Nordeste brasileiro, cadastradas no Conselho Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Ministério de Saúde. Realizado por meio de levantamento, utilizando questionários sobre o uso de VPPIN, enviados aos responsáveis das unidades de cuidados intensivos neonatais de cada instituição. A análise estatística foi realizada pelo software Epi-Info versão 6.04, com dupla entrada de dados. As variáveis foram comparadas pelo teste do qui-quadrado, sendo considerado nível de significância de 5%. RESULTADOS: Estão cadastradas no Conselho Nacional dos Estabelecimentos de Saúde 93 unidades terciárias neonatais no Nordeste brasileiro. Os questionários foram respondidos por 87% delas. A maior parte classificou-se como de natureza privada (30,7%) ou pública estadual (29,4%). O número de instituições que se utilizam da VPPIN correspondeu a 98,7% do total. Grande parte das unidades (92,8 %) declarou utilizar aparelhos de ventilação pulmonar mecânica, adaptados para aplicação de VPPIN, e pronga binasal curta como interface (94,2%). O protocolo para aplicação de VPPIN existia em apenas 17,3% das unidades. A média dos valores de pressão positiva inspiratória adotados foi de 20,0 cmH2O (desvio padrão = 4,47) e de pressão expiratória final positiva foi de 5,0 cmH2O (desvio padrão = 0,84). CONCLUSÃO: A ventilação por pressão positiva intermitente nasal representa um suporte utilizado pelas unidades neonatais no Nordeste brasileiro, embora se observe pouca uniformização quanto às indicações e parâmetros adotados entre as instituições.
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