Tubos de ventilação e água

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saffer,Moacyr
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Miura,Maurício S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572002000600006
Resumo: Objetivo: foi realizado pelos autores um estudo in vitro, com o propósito de determinar a pressão necessária de diferentes tipos de líquidos para vencer a resistência à passagem pelo orifício do tubo de ventilação. Métodos: foi criado um modelo de coluna de água, graduado em centímetros a partir da base. Foram adaptados 3 tipos de tubo de ventilação. Em cada um dos modelos, foi colocado água da torneira, do mar, da piscina, do rio, água da torneira com sabão e gota otológica. Preenchia-se o recipiente com microgotas, formando uma coluna líquida até ocorrer escape. Anotava-se a altura da coluna de água quando isso ocorria, sendo equivalente à pressão em centímetros de água (cmH2O). Resultados: os resultados obtidos mostram que é necessário uma determinada pressão, para que líquidos atravessem o orifício dos tubos de ventilação. Conclusão: apesar das limitações dos resultados in vitro, a literatura atual demonstra que não há razão para proteger a orelha durante banho de chuveiro, no qual a água cai de forma indireta e sem pressão. O banho em banheira com água e sabão é potencialmente perigoso, devido à redução da tensão superficial do líquido. A relação direta entre pressão dos líquidos versus a tensão superficial sobre o orifício do tubo de ventilação implica na necessidade de diminuir de alguma forma esta pressão durante os mergulhos em qualquer meio líquido, e de evitar movimentos bruscos da cabeça dentro da água.
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