Conhecimento tácito e raciocínio clínico em psiquiatria:
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea |
Texto Completo: | https://www.revistapfc.com.br/rpfc/article/view/979 |
Resumo: | Clínicos alternam constantemente o foco de sua atenção quando se deparam com um paciente que apresenta fenômenos psicopatológicos. Seguramente, não é possível determinar de antemão (ou seja, até que se passe algum tempo do processo de avaliação diagnóstica) onde reside o problema, se é necessário operar um zoom in e investigar o cérebro do paciente (ou os genes), ou operar um zoom out e prestar atenção especial a seu mundo relacional (ou social), ou, ainda, se devemos nos concentrar em sua própria experiência subjetiva. Em psiquiatria, lidamos com sujeitos corporais e suas ações, tal como descritas dentro de um contexto, não meramente com disfunções de partes do corpo. No entanto, se rejeitamos o reducionismo, isto é, a ideia de que há um nível explicativo único e fundamental para todos os transtornos mentais, e adotamos, em vez disso, um modelo multinível dentro de uma posição explanatória pluralista, permanecerá indeterminado se tais mudanças nos níveis explanatórios que ocorrem na prática clínica cotidiana podem ou não ser inteiramente codificadas ou, em outras palavras, em que medida essas mudanças se apoiam, inevitavelmente, em um conhecimento tácito. Se esse é o caso, não seria possível codificar o julgamento clínico em algoritmos, mesmo que muito sofisticados. |
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