O transtorno de personalidade borderline na Daseinsanalyse de Alice Holzhey-Kunz:
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea |
Texto Completo: | https://www.revistapfc.com.br/rpfc/article/view/983 |
Resumo: | A primeira geração da Daseinsanalyse é conhecida. Inaugurada por Ludwig Binswanger, que assume a descrição da existência (Dasein) feita por Heidegger em Ser e tempo, para interpretar as psicopatologias como projetos de mundo, é desenvolvida por Medard Boss, com ajuda do próprio filósofo, nos Seminários de Zollikon. Este artigo objetiva apresentar reformulações propostas pela daseinsanalista suíça Alice Holzhey-Kunz (1943 – ), ex-aluna de Boss, que interpreta as psicopatologias como modos de “sofrer do próprio ser”, ou seja, modos nos quais o existir irrompe e revela-se a condição existencial. Ou seja, em experiências psicopatológicas, o entendimento ontológico do próprio ser (pré-inclusão ontológica), costumeiramente encoberto na ocupação, torna a existência cotidiana inviável, exigindo “manobras ônticas” – comportamentos e mecanismos que visam neutralizar caracteres ontológicos, de início fadados ao fracasso. Para melhor ilustrar, apresento e discuto a interpretação de Holzhey-Kunz para o Transtorno da Personalidade Borderline, recorrendo a um caso clínico. |
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O transtorno de personalidade borderline na Daseinsanalyse de Alice Holzhey-Kunz: DaseinsanalyseTranstorno de Personalidade BorderlinePsicopatologiaA primeira geração da Daseinsanalyse é conhecida. Inaugurada por Ludwig Binswanger, que assume a descrição da existência (Dasein) feita por Heidegger em Ser e tempo, para interpretar as psicopatologias como projetos de mundo, é desenvolvida por Medard Boss, com ajuda do próprio filósofo, nos Seminários de Zollikon. Este artigo objetiva apresentar reformulações propostas pela daseinsanalista suíça Alice Holzhey-Kunz (1943 – ), ex-aluna de Boss, que interpreta as psicopatologias como modos de “sofrer do próprio ser”, ou seja, modos nos quais o existir irrompe e revela-se a condição existencial. Ou seja, em experiências psicopatológicas, o entendimento ontológico do próprio ser (pré-inclusão ontológica), costumeiramente encoberto na ocupação, torna a existência cotidiana inviável, exigindo “manobras ônticas” – comportamentos e mecanismos que visam neutralizar caracteres ontológicos, de início fadados ao fracasso. Para melhor ilustrar, apresento e discuto a interpretação de Holzhey-Kunz para o Transtorno da Personalidade Borderline, recorrendo a um caso clínico.Sociedade Brasileira de Psicopatologia Fenômeno-Estrutural2017-10-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://www.revistapfc.com.br/rpfc/article/view/98310.37067/rpfc.v6i2.983Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea; v. 6 n. 2 (2017); 145-1572316-2449reponame:Psicopatologia Fenomenológica Contemporâneainstname:Sociedade Brasileira de Psicopatologia Fenômeno-Estrutural (SBPFE)instacron:SBPFEporhttps://www.revistapfc.com.br/rpfc/article/view/983/983Evangelista, Paulo Eduardo Rodrigues Alves info:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-21T07:42:41Zoai:ojs.rpfc.emnuvens.com.br:article/983Revistahttps://www.revistapfc.com.br/rpfc/oaiONGhttps://www.revistapfc.com.br/rpfc/oaifenomenoestrutural@gmail.com || pfcrevista@gmail.com2316-24492316-2449opendoar:2022-10-21T07:42:41Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea - Sociedade Brasileira de Psicopatologia Fenômeno-Estrutural (SBPFE)false |
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