O “jornalismo cidadão”e o mito da tecnologia redentora
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian journalism research (Online) |
Texto Completo: | https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/751 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é suscitar um debate sobre o assim chamado “jornalismo cidadão” ou “jornalismo participativo” e demonstrar, entre outras coisas, o equívoco na simplificação de se apresentar o confronto entre “nós” (cidadãos ávidos por exercitar sua liberdade de expressão) e “eles” (jornalistas que tentam preservar seu “privilegiado” papel de informantes). Pretendo, assim, oferecer uma nova perspectiva para a discussão sobre essa aclamada revolução no jornalismo. Se todos nós pudéssemos assumir o papel de jornalistas, o próprio jornalismo seria “naturalizado” ou dissolvido entre nossos afazeres diários. Entretanto, se imaginarmos que esse novo cenário permite transformar a todos nós, potencialmente, em fontes, poderemos verificar que o jornalismo se tornou, de fato, mais complexo. Consequentemente, passa a haver uma demanda por critérios mais rigorosos para a seleção de notícias. O que, em contrapartida, contradiz a lógica do jornalismo em “tempo real”. Mas este já seria um tema para outra discussão. |
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