Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina Faso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Yameogo, Lassané
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Brazilian journalism research (Online)
Texto Completo: https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/1076
Resumo: This article, using a qualitative research, analyzes the gender stereotypes present in Burkina Faso media. It will show that gender is a social construct around which journalistic activities are organized and realized. It adapts on an informal level within the microcosm of media and strengthening the subtle inferiorization of female journalists. Both the vertical level of organized labour and the horizontal scale of repetitive duties hinder opportunities for female journalists and give them a bad name. They are restricted to subaltern functions referred to as being “cute” or “easy”. This gender segregation integrates a dynamic that occurs within the universe of journalism. It is also the result of a social dynamic outside of journalism characterized by prejudgments and a priori that portray female journalists as a symbol of emancipation, insubordination, and infidelity.Este artigo analisa, a partir de uma pesquisa qualitativa, os estereótipos de gênero presentes nas mídias burquinenses.  Demonstra que o gênero é um construto social ao redor do qual se organiza e se realiza a atividade jornalística. No interior do microcosmo midiático, desdobram-se acomodações informais, atuando para reforçar uma sutil inferiorização da mulher jornalista. Tanto no nível da organização vertical do trabalho quanto na escala da repetição horizontal das tarefas, a jornalista não goza de uma boa visibilidade e de uma boa imagem. Ela permanece restrita a funções subalternas e a temáticas "doces" ou "leves". Esta segregação determinada pelo gênero integra uma dinâmica que ocorre no interior do universo jornalístico, é também o resultado de uma dinâmica social para-jornalística, caracterizada por pré-julgamentos e a priori apresentando a mulher jornalista como símbolo de emancipação, de indocilidade, para não dizer, também, infidelidade.Este artículo analiza, a partir de una investigación cualitativa, los estereotipos de género presentes en los medios burkineses.  Demuestra que el género es un constructo social alrededor del que se organiza y realiza la actividad periodística. Al interior del microcosmos mediático, se despliegan acomodaciones informales, actuando para reforzar un sutil engranaje que pone a la mujer periodista en un lugar de sujeto inferior.  Tanto a nivel de la organización vertical del trabajo como en la escala de la repetición horizontal de las tareas, la periodista no disfruta ni de una buena visibilidad ni de una buena imagen. Ella permanece restringida a funciones subalternas y a temáticas "dulces" o "livianas". Esta segregación determinada por el género, que integra una dinámica que ocurre al interior del universo periodístico, es también el resultado de una dinámica social que corre paralela a la actividad periodística, caracterizada por prejuicios y una serie de a priori que presentan a la  mujer periodista como símbolo de emancipación, de indocilidad, por no decir, también, de infidelidad.
id SBPJOR-1_7e647c44ef3b2ef80c9598981848ef19
oai_identifier_str oai:ojs.emnuvens.com.br:article/1076
network_acronym_str SBPJOR-1
network_name_str Brazilian journalism research (Online)
repository_id_str
spelling Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina FasoGenderjournalismBurkinabé womenjournalistssexual stereotypesThis article, using a qualitative research, analyzes the gender stereotypes present in Burkina Faso media. It will show that gender is a social construct around which journalistic activities are organized and realized. It adapts on an informal level within the microcosm of media and strengthening the subtle inferiorization of female journalists. Both the vertical level of organized labour and the horizontal scale of repetitive duties hinder opportunities for female journalists and give them a bad name. They are restricted to subaltern functions referred to as being “cute” or “easy”. This gender segregation integrates a dynamic that occurs within the universe of journalism. It is also the result of a social dynamic outside of journalism characterized by prejudgments and a priori that portray female journalists as a symbol of emancipation, insubordination, and infidelity.Este artigo analisa, a partir de uma pesquisa qualitativa, os estereótipos de gênero presentes nas mídias burquinenses.  Demonstra que o gênero é um construto social ao redor do qual se organiza e se realiza a atividade jornalística. No interior do microcosmo midiático, desdobram-se acomodações informais, atuando para reforçar uma sutil inferiorização da mulher jornalista. Tanto no nível da organização vertical do trabalho quanto na escala da repetição horizontal das tarefas, a jornalista não goza de uma boa visibilidade e de uma boa imagem. Ela permanece restrita a funções subalternas e a temáticas "doces" ou "leves". Esta segregação determinada pelo gênero integra uma dinâmica que ocorre no interior do universo jornalístico, é também o resultado de uma dinâmica social para-jornalística, caracterizada por pré-julgamentos e a priori apresentando a mulher jornalista como símbolo de emancipação, de indocilidade, para não dizer, também, infidelidade.Este artículo analiza, a partir de una investigación cualitativa, los estereotipos de género presentes en los medios burkineses.  Demuestra que el género es un constructo social alrededor del que se organiza y realiza la actividad periodística. Al interior del microcosmos mediático, se despliegan acomodaciones informales, actuando para reforzar un sutil engranaje que pone a la mujer periodista en un lugar de sujeto inferior.  Tanto a nivel de la organización vertical del trabajo como en la escala de la repetición horizontal de las tareas, la periodista no disfruta ni de una buena visibilidad ni de una buena imagen. Ella permanece restringida a funciones subalternas y a temáticas "dulces" o "livianas". Esta segregación determinada por el género, que integra una dinámica que ocurre al interior del universo periodístico, es también el resultado de una dinámica social que corre paralela a la actividad periodística, caracterizada por prejuicios y una serie de a priori que presentan a la  mujer periodista como símbolo de emancipación, de indocilidad, por no decir, también, de infidelidad.Brazilian Association of Journalism Researchers (SBPJor)2017-12-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/107610.25200/BJR.v13n3.2017.1076Brazilian journalism research; Vol. 13 No. 3: (December 2017): Journalism in Brazil and Africa: Cross-influences, Developments, and Perspectives - English and Portuguese/Spanish Versions; 86-103Brazilian journalism research; v. 13 n. 3: (December 2017): Journalism in Brazil and Africa: Cross-influences, Developments, and Perspectives; 86-1031981-98541808-4079reponame:Brazilian journalism research (Online)instname:Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor)instacron:SBPJORengporhttps://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/1076/pdfhttps://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/1076/pdf_1Copyright (c) 2017 Brazilian Journalism Reasearchinfo:eu-repo/semantics/openAccessYameogo, Lassané2017-12-23T12:31:15Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/1076Revistahttps://bjr.sbpjor.org.br/bjrONGhttps://bjr.sbpjor.org.br/bjr/oaibjreditor@gmail.com||bjreditor@gmail.com1981-98541808-4079opendoar:2017-12-23T12:31:15Brazilian journalism research (Online) - Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor)false
dc.title.none.fl_str_mv Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina Faso
title Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina Faso
spellingShingle Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina Faso
Yameogo, Lassané
Gender
journalism
Burkinabé women
journalists
sexual stereotypes
title_short Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina Faso
title_full Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina Faso
title_fullStr Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina Faso
title_full_unstemmed Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina Faso
title_sort Gender and Media: An Autopsy of Women’s Journalism in Burkina Faso
author Yameogo, Lassané
author_facet Yameogo, Lassané
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Yameogo, Lassané
dc.subject.por.fl_str_mv Gender
journalism
Burkinabé women
journalists
sexual stereotypes
topic Gender
journalism
Burkinabé women
journalists
sexual stereotypes
description This article, using a qualitative research, analyzes the gender stereotypes present in Burkina Faso media. It will show that gender is a social construct around which journalistic activities are organized and realized. It adapts on an informal level within the microcosm of media and strengthening the subtle inferiorization of female journalists. Both the vertical level of organized labour and the horizontal scale of repetitive duties hinder opportunities for female journalists and give them a bad name. They are restricted to subaltern functions referred to as being “cute” or “easy”. This gender segregation integrates a dynamic that occurs within the universe of journalism. It is also the result of a social dynamic outside of journalism characterized by prejudgments and a priori that portray female journalists as a symbol of emancipation, insubordination, and infidelity.Este artigo analisa, a partir de uma pesquisa qualitativa, os estereótipos de gênero presentes nas mídias burquinenses.  Demonstra que o gênero é um construto social ao redor do qual se organiza e se realiza a atividade jornalística. No interior do microcosmo midiático, desdobram-se acomodações informais, atuando para reforçar uma sutil inferiorização da mulher jornalista. Tanto no nível da organização vertical do trabalho quanto na escala da repetição horizontal das tarefas, a jornalista não goza de uma boa visibilidade e de uma boa imagem. Ela permanece restrita a funções subalternas e a temáticas "doces" ou "leves". Esta segregação determinada pelo gênero integra uma dinâmica que ocorre no interior do universo jornalístico, é também o resultado de uma dinâmica social para-jornalística, caracterizada por pré-julgamentos e a priori apresentando a mulher jornalista como símbolo de emancipação, de indocilidade, para não dizer, também, infidelidade.Este artículo analiza, a partir de una investigación cualitativa, los estereotipos de género presentes en los medios burkineses.  Demuestra que el género es un constructo social alrededor del que se organiza y realiza la actividad periodística. Al interior del microcosmos mediático, se despliegan acomodaciones informales, actuando para reforzar un sutil engranaje que pone a la mujer periodista en un lugar de sujeto inferior.  Tanto a nivel de la organización vertical del trabajo como en la escala de la repetición horizontal de las tareas, la periodista no disfruta ni de una buena visibilidad ni de una buena imagen. Ella permanece restringida a funciones subalternas y a temáticas "dulces" o "livianas". Esta segregación determinada por el género, que integra una dinámica que ocurre al interior del universo periodístico, es también el resultado de una dinámica social que corre paralela a la actividad periodística, caracterizada por prejuicios y una serie de a priori que presentan a la  mujer periodista como símbolo de emancipación, de indocilidad, por no decir, también, de infidelidad.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-12-23
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/1076
10.25200/BJR.v13n3.2017.1076
url https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/1076
identifier_str_mv 10.25200/BJR.v13n3.2017.1076
dc.language.iso.fl_str_mv eng
por
language eng
por
dc.relation.none.fl_str_mv https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/1076/pdf
https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/1076/pdf_1
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Brazilian Journalism Reasearch
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Brazilian Journalism Reasearch
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Association of Journalism Researchers (SBPJor)
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Association of Journalism Researchers (SBPJor)
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian journalism research; Vol. 13 No. 3: (December 2017): Journalism in Brazil and Africa: Cross-influences, Developments, and Perspectives - English and Portuguese/Spanish Versions; 86-103
Brazilian journalism research; v. 13 n. 3: (December 2017): Journalism in Brazil and Africa: Cross-influences, Developments, and Perspectives; 86-103
1981-9854
1808-4079
reponame:Brazilian journalism research (Online)
instname:Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor)
instacron:SBPJOR
instname_str Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor)
instacron_str SBPJOR
institution SBPJOR
reponame_str Brazilian journalism research (Online)
collection Brazilian journalism research (Online)
repository.name.fl_str_mv Brazilian journalism research (Online) - Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor)
repository.mail.fl_str_mv bjreditor@gmail.com||bjreditor@gmail.com
_version_ 1799304160231817216