Plantas medicinais abortivas utilizadas por mulheres de UBS: etnofarmacologia e análises cromatográficas por CCD e CLAE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza Maria,N.C.V.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Tangerina,M.M.P., Silva,V.C, Vilegas,W, Sannomiya,M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722013000500018
Resumo: O emprego de plantas medicinais refere-se a uma prática milenar, seja na medicina alternativa para cura de diversas doenças, ou como método abortivo. No entanto, a população em geral desconhece os grandes riscos que a cometem. Neste sentido este trabalho teve como objetivo avaliar o índice de consumo de plantas medicinais por mulheres de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), na tentativa de identificar quais as espécies mais frequentemente ingeridas inclusive em período gestacional. Através de um questionário de caráter explorativo com 48 mulheres observou-se que a maioria das entrevistadas tinha filhos e as plantas medicinais mais citadas foram "boldo" (Peumus boldus), "carqueja" (Baccharis trimera) e "sene" (Cassia angustifolia), as quais eram empregadas principalmente em dores estomacais ou como digestivos (53%), para resfriados (23%), cólicas menstruais (4%) ou para menstruar (2%). Outra parte do trabalho constituiu a análise visual e química de espécies de plantas medicinais citadas pelo público feminino entrevistado, bem como, outras utilizadas popularmente com propriedades abortivas. Análises visuais comparativas de amostras de plantas medicinais de quatro estabelecimentos comerciais diferentes denominadas Grupo A-C, mostraram a ausência de controle de qualidade com relação às especificações nas embalagens, e separação do material vegetal a ser consumido. Através de análises dos perfis químicos destas amostras por cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) indicaram que aquelas pertencentes ao Grupo C diferiram significativamente em relação àquelas de mesma identificação, exceto no que se refere ao boldo do Chile, cujas amostras apresentaram-se bastante similares com relação à constituição química.
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