Alcaloides e o chá de ayahuasca: uma correlação dos "estados alterados da consciência" induzido por alucinógenos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de plantas medicinais (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722011000300015 |
Resumo: | Dentre as inúmeras plantas alucinógenas utilizadas por populações indígenas da bacia amazônica, talvez nenhuma delas seja mais interessante ou complexa em termos botânicos, químicos ou etnográficos, como a bebida alucinógena conhecida como ayahuasca, hoasca, medicina, vegetal ou daime. Ayahuasca é bebida psicotrópica da América do Sul de destacado uso no xamanismo de muitas tribos indígenas da Amazônia, obtida pela fervura da casca do cipó de Banisteriopis caapi com a mistura de folhas de Psycotria, principalmente P. viridis. No Brasil, ocupa posição de destaque na etnomedicina. A natureza química dos compostos ativos, bem como, a maneira de utilização faz com que essa bebida ocupe posição de destaque nos atuais estudos da neurofarmacologia, neurofisiologia e psiquiatria. Alucinógenos e substâncias relacionadas constituem poderosa base experimental para investigar a correlação biológica dos estados alterados de consciência. O estudo de alucinógenos em humanos é de suma importância porque as substâncias com essas propriedades afetam certas funções cerebrais que tipicamente caracterizam a mente humana, incluindo a cognição, volição, ego e auto-percepção. As várias manifestações dos "desequilíbrios do ego" são especialmente características psicodélicas proeminentes, que acabam naturalmente criando psicoses. Sumarizamos nessa revisão alguns aspectos importantes no estudo do chá de ayahuasca em humanos, as indicações e contra-indicações para fins terapêuticos e religiosos. |
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