Toxicidade subaguda do extrato etanólico das folhas de Myracrodruon urundeuva sobre o ciclo estral de ratas Wistar
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de plantas medicinais (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722016000200539 |
Resumo: | RESUMO A fitoterapia, abrangendo o uso popular e empírico de plantas medicinais no combate e prevenção de doenças, deve ser aliada a estudos científicos que comprovem a eficácia e segurança desses compostos. No Brasil, a ampla biodiversidade vegetal da região nordeste favorece o uso e estudo de plantas com potenciais terapêuticos. A Aroeira do Sertão (Myracrodruon urundeuva Allem.) é uma espécie pertencente à família Anacardiaceae, comum no semiárido, desde o Piauí até Minas Gerais. Seu uso é diverso e disseminado por todo o País, sendo indispensáveis estudos de suas potencialidades e riscos. Devido à ampla utilização da Myracrodruon Urundeuva de forma empírica, este trabalho tem por objetivo a pesquisa de efeitos tóxicos com doses repetidas do extrato etanólico de Myracrodruon urundeuva Allem. (EEMU) e sua influência no ciclo estral de ratas Wistar. No protocolo de toxicidade subaguda foram utilizadas 25 ratas Wistar, divididas em 5 grupos (n=5), tratadas com diferentes doses do EEMU (125, 250, 500 e 1000 mg/kg) e água destilada (controle) por um período de 28 dias. Nesse período foram realizadas mensurações do consumo de água e ração e avaliação comportamental. Esses animais foram avaliados diariamente quanto a fase do ciclo estral, por meio de esfregaço vaginal a fresco, sendo observada a frequência de cada fase bem como o intervalo interestro. As ratas foram anestesiadas e o sangue foi coletado para a realização dos ensaios bioquímicos. Em seguida, foram eutanasiadas para coleta e avaliação dos órgãos internos. Durante o período de avaliação, não foram observadas alterações de comportamento, nem de consumo de água ou ração. A evolução ponderal dos animais não diferiu entre os grupos tratados. A concentração sérica de ALT foi maior nos animais tratados com EEMU 1000 mg/kg. As ratas tratadas com o extrato não apresentaram alterações significativas na frequência das fases do ciclo estral bem como duração do estro e intervalo entre estros, quando comparadas ao grupo controle. Os resultados obtidos neste estudo não apontam alterações tóxicas significativas, sistêmicas ou sobre o ciclo estral, de ratas Wistar tratadas com o extrato, nas doses avaliadas, por um período de 28 dias. |
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Toxicidade subaguda do extrato etanólico das folhas de Myracrodruon urundeuva sobre o ciclo estral de ratas WistarMyracrodruon urundeuvaciclicidadetoxicidadeextratoRESUMO A fitoterapia, abrangendo o uso popular e empírico de plantas medicinais no combate e prevenção de doenças, deve ser aliada a estudos científicos que comprovem a eficácia e segurança desses compostos. No Brasil, a ampla biodiversidade vegetal da região nordeste favorece o uso e estudo de plantas com potenciais terapêuticos. A Aroeira do Sertão (Myracrodruon urundeuva Allem.) é uma espécie pertencente à família Anacardiaceae, comum no semiárido, desde o Piauí até Minas Gerais. Seu uso é diverso e disseminado por todo o País, sendo indispensáveis estudos de suas potencialidades e riscos. Devido à ampla utilização da Myracrodruon Urundeuva de forma empírica, este trabalho tem por objetivo a pesquisa de efeitos tóxicos com doses repetidas do extrato etanólico de Myracrodruon urundeuva Allem. (EEMU) e sua influência no ciclo estral de ratas Wistar. No protocolo de toxicidade subaguda foram utilizadas 25 ratas Wistar, divididas em 5 grupos (n=5), tratadas com diferentes doses do EEMU (125, 250, 500 e 1000 mg/kg) e água destilada (controle) por um período de 28 dias. Nesse período foram realizadas mensurações do consumo de água e ração e avaliação comportamental. Esses animais foram avaliados diariamente quanto a fase do ciclo estral, por meio de esfregaço vaginal a fresco, sendo observada a frequência de cada fase bem como o intervalo interestro. As ratas foram anestesiadas e o sangue foi coletado para a realização dos ensaios bioquímicos. Em seguida, foram eutanasiadas para coleta e avaliação dos órgãos internos. Durante o período de avaliação, não foram observadas alterações de comportamento, nem de consumo de água ou ração. A evolução ponderal dos animais não diferiu entre os grupos tratados. A concentração sérica de ALT foi maior nos animais tratados com EEMU 1000 mg/kg. As ratas tratadas com o extrato não apresentaram alterações significativas na frequência das fases do ciclo estral bem como duração do estro e intervalo entre estros, quando comparadas ao grupo controle. Os resultados obtidos neste estudo não apontam alterações tóxicas significativas, sistêmicas ou sobre o ciclo estral, de ratas Wistar tratadas com o extrato, nas doses avaliadas, por um período de 28 dias.Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais2016-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722016000200539Revista Brasileira de Plantas Medicinais v.18 n.2 2016reponame:Revista brasileira de plantas medicinais (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:SBPM10.1590/1983-084X/15_158info:eu-repo/semantics/openAccessOLIVEIRA,J.M.G.PEREIRA,L.J.C.MOURA,E.R.SOUSA,M.R.S.C.SALES,P.A.B.SILVA,S.M.M.S.LIRA,S.R.S.COSTA,A.P.R.por2016-07-25T00:00:00Zoai:scielo:S1516-05722016000200539Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-0572&lng=en&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbpm.sbpm@gmail.com1983-084X1516-0572opendoar:2016-07-25T00:00Revista brasileira de plantas medicinais (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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