Influência de diferentes metodologias de esterilização sobre a atividade antifúngica de extratos aquosos de plantas medicinais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Venturoso,L.R.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Bacchi,L.M.A., Gavassoni,W.L., Pontim,B.C.A., Conus,L.A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722010000400014
Resumo: Foram conduzidos no Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal da Grande Dourados três experimentos com o objetivo de avaliar in vitro a atividade antifúngica dos extratos aquosos de alho, canela e cravo-da-índia, submetidos a diferentes processos de desinfestação e/ou esterilização sobre o desenvolvimento de Fusarium solani. O delineamento experimental utilizado para cada ensaio foi inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 8 repetições. Utilizaram-se os extratos aquosos na concentração de 20%, submetidos às metodologias de filtragem (FI), banho maria a 65°C (BM), autoclavagem a 100ºC (AT1), autoclavagem a 120ºC (AT2) e a testemunha (somente BDA). Posteriormente os extratos foram incorporados em meio BDA, acondicionados em placas de Petri, onde foram transferidos discos de micélio de F. solani medindo 0,3 cm de diâmetro. Após, as placas foram incubadas a 25ºC, com fotoperíodo de 12 horas. Os tratamentos foram analisados em relação ao crescimento micelial da colônia, a porcentagem de inibição e a taxa de crescimento de F. solani. Foi observado em todos os ensaios maior crescimento do fungo na testemunha, evidenciando o potencial antifúngico dos extratos. Foi observada influência da metodologia de esterilização sobre a eficiência dos extratos de alho e canela. Para o alho a FI proporcionou os melhores resultados, enquanto que para o extrato de canela não houve diferenças entre as metodologias FI, BM e AT1. As diferentes metodologias utilizadas não interferiram na eficiência do extrato aquoso de cravo-da-índia.
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