Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado,A.C.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Oliveira,R.C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722014000200018
Resumo: Nas pesquisas com fitoterápicos o uso popular pode sugerir espécies potencialmente importantes, porém, faz-se necessário uma série de estudos, entre eles, a identificação de espécies com comprovada ação farmacológica e/ou substâncias biologicamente ativas. O uso de fármacos fitoterápicos na prática clínica, tratamento e prevenção de afecções de menor severidade vêm sendo reconhecido pelo SUS ultimamente. Apesar da utilização de plantas medicinais na odontologia ser ainda pouco explorada, existe pesquisa científica sobre os efeitos antimicrobiano, analgésico e antinflamatório de algumas espécies, entre elas: óleo de copaíba, extrato de romã, cravo da Índia, malva, tanchagem, amoreira, sálvia, e camomila. Nesta revisão o objetivo foi reunir informação sobre o potencial da aroeira-do-sertão (M. urundeuva All), planta utilizada na medicina tradicional nordestina e em alguns países da América do Sul, como fitoterápico na odontologia. Os extratos de aroeira são obtidos através do preparo das folhas, raízes, entrecasca e casca do tronco e galhos. Da casca de M. urundeuva já foram isoladas: chalconas diméricas: urundeuvina A, B, C, e matosina. Encontramos pesquisas sobre os seguintes efeitos da aroeira-do-sertão: ação antimicrobiana; antiinflamatória/cicatrizante no tratamento de ferimentos; gastrites; úlceras gástricas; cervicites; vaginites e hemorróidas. A aroeira conta com bons resultados em pesquisas que avaliaram o controle de microorganismo relacionado à patologias bucais, tal como S. mutans. No entanto, necessita-se de estudos para comprovar seu mecanismo de ação e definir condições seguras para seu uso em patologias específicas.
id SBPM-1_bdf8335fd56255042c13f2bb0af8ed1a
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-05722014000200018
network_acronym_str SBPM-1
network_name_str Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
repository_id_str
spelling Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)aroeira-do-sertãofitoterápicosodontologiaplantas medicinaisNas pesquisas com fitoterápicos o uso popular pode sugerir espécies potencialmente importantes, porém, faz-se necessário uma série de estudos, entre eles, a identificação de espécies com comprovada ação farmacológica e/ou substâncias biologicamente ativas. O uso de fármacos fitoterápicos na prática clínica, tratamento e prevenção de afecções de menor severidade vêm sendo reconhecido pelo SUS ultimamente. Apesar da utilização de plantas medicinais na odontologia ser ainda pouco explorada, existe pesquisa científica sobre os efeitos antimicrobiano, analgésico e antinflamatório de algumas espécies, entre elas: óleo de copaíba, extrato de romã, cravo da Índia, malva, tanchagem, amoreira, sálvia, e camomila. Nesta revisão o objetivo foi reunir informação sobre o potencial da aroeira-do-sertão (M. urundeuva All), planta utilizada na medicina tradicional nordestina e em alguns países da América do Sul, como fitoterápico na odontologia. Os extratos de aroeira são obtidos através do preparo das folhas, raízes, entrecasca e casca do tronco e galhos. Da casca de M. urundeuva já foram isoladas: chalconas diméricas: urundeuvina A, B, C, e matosina. Encontramos pesquisas sobre os seguintes efeitos da aroeira-do-sertão: ação antimicrobiana; antiinflamatória/cicatrizante no tratamento de ferimentos; gastrites; úlceras gástricas; cervicites; vaginites e hemorróidas. A aroeira conta com bons resultados em pesquisas que avaliaram o controle de microorganismo relacionado à patologias bucais, tal como S. mutans. No entanto, necessita-se de estudos para comprovar seu mecanismo de ação e definir condições seguras para seu uso em patologias específicas.Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais2014-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722014000200018Revista Brasileira de Plantas Medicinais v.16 n.2 2014reponame:Revista brasileira de plantas medicinais (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:SBPM10.1590/S1516-05722014000200018info:eu-repo/semantics/openAccessMachado,A.C.Oliveira,R.C.por2014-06-13T00:00:00Zoai:scielo:S1516-05722014000200018Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-0572&lng=en&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbpm.sbpm@gmail.com1983-084X1516-0572opendoar:2014-06-13T00:00Revista brasileira de plantas medicinais (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)
title Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)
spellingShingle Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)
Machado,A.C.
aroeira-do-sertão
fitoterápicos
odontologia
plantas medicinais
title_short Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)
title_full Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)
title_fullStr Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)
title_full_unstemmed Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)
title_sort Medicamentos Fitoterápicos na odontologia: evidências e perspectivas sobre o uso da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão)
author Machado,A.C.
author_facet Machado,A.C.
Oliveira,R.C.
author_role author
author2 Oliveira,R.C.
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Machado,A.C.
Oliveira,R.C.
dc.subject.por.fl_str_mv aroeira-do-sertão
fitoterápicos
odontologia
plantas medicinais
topic aroeira-do-sertão
fitoterápicos
odontologia
plantas medicinais
description Nas pesquisas com fitoterápicos o uso popular pode sugerir espécies potencialmente importantes, porém, faz-se necessário uma série de estudos, entre eles, a identificação de espécies com comprovada ação farmacológica e/ou substâncias biologicamente ativas. O uso de fármacos fitoterápicos na prática clínica, tratamento e prevenção de afecções de menor severidade vêm sendo reconhecido pelo SUS ultimamente. Apesar da utilização de plantas medicinais na odontologia ser ainda pouco explorada, existe pesquisa científica sobre os efeitos antimicrobiano, analgésico e antinflamatório de algumas espécies, entre elas: óleo de copaíba, extrato de romã, cravo da Índia, malva, tanchagem, amoreira, sálvia, e camomila. Nesta revisão o objetivo foi reunir informação sobre o potencial da aroeira-do-sertão (M. urundeuva All), planta utilizada na medicina tradicional nordestina e em alguns países da América do Sul, como fitoterápico na odontologia. Os extratos de aroeira são obtidos através do preparo das folhas, raízes, entrecasca e casca do tronco e galhos. Da casca de M. urundeuva já foram isoladas: chalconas diméricas: urundeuvina A, B, C, e matosina. Encontramos pesquisas sobre os seguintes efeitos da aroeira-do-sertão: ação antimicrobiana; antiinflamatória/cicatrizante no tratamento de ferimentos; gastrites; úlceras gástricas; cervicites; vaginites e hemorróidas. A aroeira conta com bons resultados em pesquisas que avaliaram o controle de microorganismo relacionado à patologias bucais, tal como S. mutans. No entanto, necessita-se de estudos para comprovar seu mecanismo de ação e definir condições seguras para seu uso em patologias específicas.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722014000200018
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722014000200018
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-05722014000200018
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Plantas Medicinais v.16 n.2 2014
reponame:Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:SBPM
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str SBPM
institution SBPM
reponame_str Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
collection Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de plantas medicinais (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv ||rbpm.sbpm@gmail.com
_version_ 1750318028535365632