Avaliação da atividade antioxidante e inibitória da tirosinase das folhas de Dipteryx alata Vogel (Baru)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de plantas medicinais (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722013000100008 |
Resumo: | Nos últimos anos, uma quantidade substancial de evidências tem indicado o papel chave dos radicais livres e outros oxidantes como grandes responsáveis pelo envelhecimento e pelas doenças degenerativas associadas ao mesmo. Por outro lado, substâncias fenólicas são reconhecidamente detentoras de pronunciada atividade antioxidante, muitas vezes envolvidas em tratamentos de pigmentação que resultam em hiperpigmentação ou hipopigmentação cutânea. Para o tratamento desses problemas de pigmentação vários produtos cosméticos e farmacêuticos são utilizados, porém, não são totalmente eficazes ou seguros, o que justifica a intensa pesquisa na busca de novos agentes ativos, principalmente àqueles envolvidos na melanogênese, como a tirosinase. Considerando que algumas substâncias obtidas de plantas apresentam essa atividade, a flora brasileira constitui-se uma importante fonte de pesquisa de novas substâncias. Assim, este trabalho foi realizado para avaliar os fenóis (método de Folin-Ciocalteau), a atividade antioxidante (CE50) (método de seqüestro do radical livre DPPH), a capacidade de quelação dos íons cobre, e a capacidade de inibição da tirosinase do extrato das folhas da espécie Dipteryx alata Vogel. Os resultados de fenóis totais mostraram uma concentração de 112,3 mg EAG.g-1 no extrato etanólico e 45 mg EAG.g-1 no extrato hexânico. A capacidade antioxidante dos extratos indica que o extrato etanólico, em comparação ao hexânico e ao BHT, possui maior teor de compostos antioxidantes, apresentando os respectivos valores sobre a quantidade de extrato necessária para decrescer a concentração inicial de DPPH em 50%: 52,9 ± 1,3 ppm, 169,1 ± 2,3 ppm, e 181± 6 ppm. Já a capacidade de quelação dos íons cobre mostrou que o extrato etanólico possui capacidade de quelação insignificante. No ensaio de inibição da tirosinase o extrato etanólico demonstrou um percentual de inibição da enzima de 42% após uma hora. |
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