Estaquia caulinar de guaçatonga (Casearia sylvestris Swartz) nas quatro estações do ano, com aplicação de diferentes concentrações de AIB
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de plantas medicinais (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722012000300016 |
Resumo: | Casearia sylvestris Swartz (Salicaceae) ou guaçatonga é uma árvore nativa do México, da América Central, e da América do Sul, com grande importância ecológica, farmacológica, e comercial. No entanto, como a maioria das espécies nativas de interesse medicinal no Brasil, a guaçatonga não é cultivada comercialmente, sendo obtida por extrativismo. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de testar um protocolo de propagação vegetativa de guaçatonga por meio da estaquia, visando identificar qual a melhor estação do ano para o enraizamento de estacas e avaliar o efeito da utilização do regulador vegetal ácido indolbutírico (AIB). No outono, inverno e primavera de 2007, e no verão de 2008, estacas caulinares semilenhosas de 12-14 cm de comprimento e com duas folhas foram preparadas e tratadas com AIB (0, 1000, 2000 e 3000 mg L-1), em solução alcoólica, através da imersão rápida por 10 segundos da base das estacas, e foram plantadas em tubetes contendo substrato Plantmax HT® em casa-de-vegetação sob nebulização intermitente. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 4 repetições, 4 tratamentos, e 16 estacas por parcela. Todos os experimentos foram avaliados após 90 dias, sendo que para dois deles (primavera 2007 e verão 2008) prolongou-se o tempo de permanência em casa-de-vegetação para melhor desenvolvimento das raízes. Foram avaliados os parâmetros: porcentagem de estacas enraizadas, porcentagem de estacas vivas (com calos e sem raízes, sem calos e sem raízes), porcentagem de folhas retidas, porcentagem de estacas mortas, número de raízes, comprimento das três maiores raízes (cm), e média da massa seca das raízes (mg). Não ocorreu enraizamento nas estacas retiradas no outono e no inverno. Com as estacas retiradas na primavera obteve-se 39,1% de enraizamento. Estacas coletadas no verão não responderam como o esperado, apresentando, após 240 dias, 6,3% de enraizamento no tratamento com 3000 mg L-1 de AIB. O AIB até 3000 mg L-1 não estimulou o enraizamento de estacas de guaçatonga e a melhor estação do ano para a estaquia é a primavera. |
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Estaquia caulinar de guaçatonga (Casearia sylvestris Swartz) nas quatro estações do ano, com aplicação de diferentes concentrações de AIBCasearia sylvestris SwartzenraizamentoauxinasazonalidadeCasearia sylvestris Swartz (Salicaceae) ou guaçatonga é uma árvore nativa do México, da América Central, e da América do Sul, com grande importância ecológica, farmacológica, e comercial. No entanto, como a maioria das espécies nativas de interesse medicinal no Brasil, a guaçatonga não é cultivada comercialmente, sendo obtida por extrativismo. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de testar um protocolo de propagação vegetativa de guaçatonga por meio da estaquia, visando identificar qual a melhor estação do ano para o enraizamento de estacas e avaliar o efeito da utilização do regulador vegetal ácido indolbutírico (AIB). No outono, inverno e primavera de 2007, e no verão de 2008, estacas caulinares semilenhosas de 12-14 cm de comprimento e com duas folhas foram preparadas e tratadas com AIB (0, 1000, 2000 e 3000 mg L-1), em solução alcoólica, através da imersão rápida por 10 segundos da base das estacas, e foram plantadas em tubetes contendo substrato Plantmax HT® em casa-de-vegetação sob nebulização intermitente. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 4 repetições, 4 tratamentos, e 16 estacas por parcela. Todos os experimentos foram avaliados após 90 dias, sendo que para dois deles (primavera 2007 e verão 2008) prolongou-se o tempo de permanência em casa-de-vegetação para melhor desenvolvimento das raízes. Foram avaliados os parâmetros: porcentagem de estacas enraizadas, porcentagem de estacas vivas (com calos e sem raízes, sem calos e sem raízes), porcentagem de folhas retidas, porcentagem de estacas mortas, número de raízes, comprimento das três maiores raízes (cm), e média da massa seca das raízes (mg). Não ocorreu enraizamento nas estacas retiradas no outono e no inverno. Com as estacas retiradas na primavera obteve-se 39,1% de enraizamento. Estacas coletadas no verão não responderam como o esperado, apresentando, após 240 dias, 6,3% de enraizamento no tratamento com 3000 mg L-1 de AIB. O AIB até 3000 mg L-1 não estimulou o enraizamento de estacas de guaçatonga e a melhor estação do ano para a estaquia é a primavera.Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais2012-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722012000300016Revista Brasileira de Plantas Medicinais v.14 n.3 2012reponame:Revista brasileira de plantas medicinais (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:SBPM10.1590/S1516-05722012000300016info:eu-repo/semantics/openAccessSpandre,P.Zanette,F.Biasi,L.A.Koheler,H.S.Niesing,P.C.por2012-12-03T00:00:00Zoai:scielo:S1516-05722012000300016Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-0572&lng=en&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbpm.sbpm@gmail.com1983-084X1516-0572opendoar:2012-12-03T00:00Revista brasileira de plantas medicinais (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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