Análise de variáveis fisiológicas de adolescentes com diagnóstico clínico de asma leve intermitente ou leve persistente quando submetidos a hipóxia aguda e teste de esforço máximo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maldonado,Martin
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Portela,Luiz Osório Cruz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000600003
Resumo: OBJETIVO: Analisar variáveis fisiológicas de adolescentes com diagnóstico clínico de asma quando submetidos a teste de hipóxia aguda e de esforço máximo. MÉTODOS: Estudo descritivo transversal composto por 48 adolescentes (12-14 anos), divididos em três grupos: 12 no grupo asma leve intermitente (ALI), 12 no grupo asma leve persistente (ALP) e 24 no grupo controle. Todos foram submetidos a teste de hipóxia aguda e a teste de esforço máximo. Características antropométricas foram coletadas, e variáveis funcionais foram determinadas antes e após o teste de esforço máximo. Em condições de hipóxia aguda, foram registrados o tempo de descida e o tempo de recuperação de SpO2 durante repouso. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas nas variáveis antropométricas nem nas variáveis ventilatórias durante o teste de esforço entre os grupos. Foram encontradas diferenças significativas na pressão de oxigênio com 50% de saturação da hemoglobina antes do teste e na PaO2 antes do teste entre os grupos ALP e controle (p = 0,0279 e p = 0,0116, respectivamente), assim como na tensão de extração de oxigênio antes do teste entre os grupos ALI e ALP (p = 0,0419). Não houve diferenças significativas nos tempos de SpO2 em quaisquer das condições estudadas. O consumo de oxigênio e a eficiência da respiração foram semelhantes entre os grupos. O uso de um broncodilatador não trouxe vantagens nos resultados no teste de hipóxia. Não foram encontradas correlações entre o teste de hipóxia e as variáveis fisiológicas. CONCLUSÕES: Nossos achados sugerem que os adolescentes com asma leve persistente têm uma melhor capacidade de adaptação à hipóxia comparado aos com outros tipos de asma.
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