Efeito da acidificação esofágica na obstrução brônquica de pacientes asmáticos com refluxo gastroesofágico
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132005000100004 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A relação entre asma e refluxo gastroesofágico permanece pouco compreendida. O reflexo vagal e a microaspiração estão entre os mecanismos propostos para explicar a piora da asma pelo refluxo gastroesofágico. OBJETIVO: Avaliar o volume expirado forçado no primeiro segundo após a acidificação esofágica. MÉTODO: O estudo investigou os efeitos da infusão ácida em treze voluntários portadores de asma moderada e refluxo gastroesofágico. Foram realizadas espirometrias antes e depois da inserção esofágica de uma sonda nasogástrica 8F e um cateter de pHmetria. Outras medidas de volume expirado forçado no primeiro segundo foram realizadas depois de quinze minutos de infusão de solução salina no ponto médio entre o esfíncter esofágico superior e o inferior, e depois de quinze minutos da acidificação esofágica, a cada cinco minutos mantida a acidificação, até a obtenção de um valor estável (variação < 5%). RESULTADOS: O volume expirado forçado no primeiro segundo (média do grupo) apresentou-se estável durante os procedimentos de sondagem, infusão de solução salina, infusão de ácido clorídrico e manutenção de ácido clorídrico (p = 0,72). Dois casos apresentaram queda do volume expirado forçado no primeiro segundo (de 11% e 22%) devida à sondagem, outros dois pela infusão de solução salina (13% e 14%) e um caso após a infusão ácida (de 22%). CONCLUSÃO: A acidificação esofágica por pequenos períodos não desencadeia alterações espirométricas num grupo de asmáticos com refluxo gastroesofágico. Entretanto, há casos em que a simples manipulação esofágica ou infusões causam broncoespasmo. |
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