Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares,Maria Raquel
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Pereira,Carlos Alberto de Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000500003
Resumo: OBJETIVO: Desenvolver equações de regressão para a distância caminhada no teste de caminhada de seis minutos (DTC6) em adultos saudáveis (20-80 anos de idade) no Brasil. MÉTODOS: Foram incluídos 132 voluntários (66 homens) sem doenças respiratórias ou cardíacas, assim como sem comorbidades que afetassem a deambulação. Os voluntários completaram três testes de caminhada de seis minutos. Foram obtidos antes e ao final de cada teste: SpO2, FC máxima e escores da escala de Borg para dispneia e fadiga de pernas. Os dados incluídos na análise final foram os derivados do teste com a maior DTC6. RESULTADOS: Os valores médios de DTC6 foram de 566 ± 87 m e 538 ± 95 m em homens e mulheres, respectivamente (p = 0,08). A DTC6 aumentou com a estatura e diminuiu com a idade e com o índice de massa corpórea (IMC). O melhor modelo ajustado foi o quadrático. A equação derivada para ambos os sexos foi: DTC6 = 511 + altura² (cm) × 0,0066 - idade² × 0,030 - IMC² × 0,068. Esta equação explicou 55% da variação na DTC6. CONCLUSÕES: Valores de referência com uma elevada variância explicada foram derivados por um modelo quadrático de regressão em adultos saudáveis com ampla variação de idade no Brasil.
id SBPT-1_4bdcb57f4b18cd74c4b9c09513dfe9ef
oai_identifier_str oai:scielo:S1806-37132011000500003
network_acronym_str SBPT-1
network_name_str Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
repository_id_str
spelling Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no BrasilValores de referênciaTeste de esforçoCaminhadaOBJETIVO: Desenvolver equações de regressão para a distância caminhada no teste de caminhada de seis minutos (DTC6) em adultos saudáveis (20-80 anos de idade) no Brasil. MÉTODOS: Foram incluídos 132 voluntários (66 homens) sem doenças respiratórias ou cardíacas, assim como sem comorbidades que afetassem a deambulação. Os voluntários completaram três testes de caminhada de seis minutos. Foram obtidos antes e ao final de cada teste: SpO2, FC máxima e escores da escala de Borg para dispneia e fadiga de pernas. Os dados incluídos na análise final foram os derivados do teste com a maior DTC6. RESULTADOS: Os valores médios de DTC6 foram de 566 ± 87 m e 538 ± 95 m em homens e mulheres, respectivamente (p = 0,08). A DTC6 aumentou com a estatura e diminuiu com a idade e com o índice de massa corpórea (IMC). O melhor modelo ajustado foi o quadrático. A equação derivada para ambos os sexos foi: DTC6 = 511 + altura² (cm) × 0,0066 - idade² × 0,030 - IMC² × 0,068. Esta equação explicou 55% da variação na DTC6. CONCLUSÕES: Valores de referência com uma elevada variância explicada foram derivados por um modelo quadrático de regressão em adultos saudáveis com ampla variação de idade no Brasil.Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia2011-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000500003Jornal Brasileiro de Pneumologia v.37 n.5 2011reponame:Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)instacron:SBPT10.1590/S1806-37132011000500003info:eu-repo/semantics/openAccessSoares,Maria RaquelPereira,Carlos Alberto de Castropor2011-11-17T00:00:00Zoai:scielo:S1806-37132011000500003Revistahttp://www.jornaldepneumologia.com.br/default.aspONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbp@jbp.org.br|| jpneumo@jornaldepneumologia.com.br1806-37561806-3713opendoar:2011-11-17T00:00Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)false
dc.title.none.fl_str_mv Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no Brasil
title Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no Brasil
spellingShingle Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no Brasil
Soares,Maria Raquel
Valores de referência
Teste de esforço
Caminhada
title_short Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no Brasil
title_full Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no Brasil
title_fullStr Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no Brasil
title_full_unstemmed Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no Brasil
title_sort Teste de caminhada de seis minutos: valores de referência para adultos saudáveis no Brasil
author Soares,Maria Raquel
author_facet Soares,Maria Raquel
Pereira,Carlos Alberto de Castro
author_role author
author2 Pereira,Carlos Alberto de Castro
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Soares,Maria Raquel
Pereira,Carlos Alberto de Castro
dc.subject.por.fl_str_mv Valores de referência
Teste de esforço
Caminhada
topic Valores de referência
Teste de esforço
Caminhada
description OBJETIVO: Desenvolver equações de regressão para a distância caminhada no teste de caminhada de seis minutos (DTC6) em adultos saudáveis (20-80 anos de idade) no Brasil. MÉTODOS: Foram incluídos 132 voluntários (66 homens) sem doenças respiratórias ou cardíacas, assim como sem comorbidades que afetassem a deambulação. Os voluntários completaram três testes de caminhada de seis minutos. Foram obtidos antes e ao final de cada teste: SpO2, FC máxima e escores da escala de Borg para dispneia e fadiga de pernas. Os dados incluídos na análise final foram os derivados do teste com a maior DTC6. RESULTADOS: Os valores médios de DTC6 foram de 566 ± 87 m e 538 ± 95 m em homens e mulheres, respectivamente (p = 0,08). A DTC6 aumentou com a estatura e diminuiu com a idade e com o índice de massa corpórea (IMC). O melhor modelo ajustado foi o quadrático. A equação derivada para ambos os sexos foi: DTC6 = 511 + altura² (cm) × 0,0066 - idade² × 0,030 - IMC² × 0,068. Esta equação explicou 55% da variação na DTC6. CONCLUSÕES: Valores de referência com uma elevada variância explicada foram derivados por um modelo quadrático de regressão em adultos saudáveis com ampla variação de idade no Brasil.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000500003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000500003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1806-37132011000500003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
dc.source.none.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Pneumologia v.37 n.5 2011
reponame:Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)
instacron:SBPT
instname_str Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)
instacron_str SBPT
institution SBPT
reponame_str Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
collection Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)
repository.mail.fl_str_mv ||jbp@jbp.org.br|| jpneumo@jornaldepneumologia.com.br
_version_ 1750318344984068096