Influência de características gerais na qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132004000300005 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Não há consenso a respeito dos fatores que influenciam a qualidade de vida nos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Entretanto, a sua determinação pode nortear abordagens que visem à melhora da qualidade de vida desses pacientes. OBJETIVO: Avaliar fatores que podem interferir na qualidade de vida de pacientes com DPOC selecionados para reabilitação pulmonar. MÉTODO: Foram avaliados vinte e um pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica moderada a grave. Pressão inspiratória máxima (PImax), teste de caminhada de seis minutos (TC6), composição corpórea, função pulmonar, gases sangüíneos, dinamometria de membros superiores, força muscular de quadríceps e questionário de qualidade de vida do Hospital Saint George (SGRQ) foram estudados. RESULTADOS: Foram observadas correlações negativas estatisticamente significativas entre as seguintes variáveis: escore do domínio "Impacto" com o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (r = -0,68; p = 0,004), relação entre VEF1 e capacidade vital forçada (VEF1/CVF) (r = -0,61; p = 0,014), pico de fluxo expiratório (PFE) (r = -0,53; p = 0,015), TC6 (r = -0,63; p = 0,001) e índice de massa corpórea (IMC) (r = -0,64; p = 0,002); escore do domínio "Atividades" com PImax (r = -0,57; p = 0,007), saturação de O2 (SpO2) (r = -0,52; p = 0,018) e TC6 (r = -0,58; p = 0,007); escore do domínio "Sintomas" com IMC (r = -0,60; p = 0,005); e escore "Total" com VEF1 (r = -0,64; p = 0,01), PFE (r = -0,47; p = 0,033) e IMC (r = -0,57; p = 0,009). A regressão múltipla linear indicou como principais variáveis independentes o IMC, com influência significativa nos domínios sintomas (p = 0,002), impacto (p = 0,009) e no escore total (p = 0,024), e o TC6, com influência significativa nos domínios atividades (p = 0,048) e impacto (p = 0,010). CONCLUSÕES: O IMC e o TC6 tiveram influência nos índices de qualidade de vida. Portanto, estas variáveis devem ser consideradas nas estratégias para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. |
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