Endoprótese auto-expansível de malha de poliéster revestida por silicone (Polyflex®) no tratamento de estenoses traqueais não-cirúrgicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Terra,Ricardo Mingarini
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Minamoto,Helio, Tedde,Miguel Lia, Almeida,José Luiz Jesus de, Jatene,Fabio Biscegli
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132007000300003
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a prótese Polyflex® quanto à sua eficácia, facilidade de implantação e complicações em pacientes com afecções traqueobrônquicas. MÉTODOS: Foram acompanhados, prospectivamente, dezesseis pacientes com estenoses traqueais secundárias à intubação orotraqueal (n = 12), neoplasia (n = 3) e granulomatose de Wegener (n = 1), não candidatos a tratamento cirúrgico. Desses, onze eram mulheres e cinco eram homens, com idade média de 42,8 anos (intervalo de 21 a 72 anos). Os pacientes foram submetidos à implantação de um total de 21 próteses Polyflex®. Os procedimentos foram realizados no centro cirúrgico, sob anestesia geral e as próteses implantadas através de laringoscopia de suspensão e aplicador próprio. RESULTADOS: Em todos os casos foi possível implantar a prótese e observamos resolução de sintomas. Os pacientes permaneceram com a prótese por tempo médio de 7,45 meses, variando entre 2 e 18 meses. As complicações pós-operatórias imediatas observadas foram disfonia em dois pacientes (12,5%) e odinofagia em dois pacientes (12,5%). As complicações tardias foram tosse em dez pacientes (62,5%), migração em sete pacientes (43,75%), formação de granulomas em dois pacientes (12,5%) e pneumonia em um paciente (6,25%). CONCLUSÃO: A prótese Polyflex® é fácil de implantar e retirar, é bem tolerada e efetiva na resolução dos sintomas, porém, está associada a alto índice de migração, principalmente em estenoses pós-intubação orotraqueal.
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