Investigação de fatores associados à asma de difícil controle

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araujo,Ana Carla Sousa de
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Ferraz,Érica, Borges,Marcos de Carvalho, Terra Filho,João, Vianna,Elcio Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132007000500003
Resumo: OBJETIVO: Pesquisar a freqüência dos fatores associados à asma de difícil controle. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com diagnóstico de asma grave do ambulatório de asma do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Os pacientes foram classificados em dois grupos: asma grave controlada e asma grave de difícil controle. Após nova tentativa de otimização do tratamento para o grupo de difícil controle, foram aplicados questionário e investigação complementar de fatores associados, como exposição ambiental domiciliar e ocupacional, tabagismo, fatores sociais, rinossinusite, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), apnéia obstrutiva do sono, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), embolia pulmonar, fibrose cística, disfunção de cordas vocais, deficiência de alfa-1 antitripsina e vasculite de Churg-Strauss. RESULTADOS: Foram selecionados 77 pacientes com asma grave, dos quais 47 apresentavam asma de difícil controle, sendo 68,1% do sexo feminino, idade média de 44,4 anos (±14,4) e volume expiratório forçado no primeiro segundo de 54,7% (±18,3%). Dos diagnósticos encontrados em associação à asma de difícil controle, o mais freqüente foi a pouca adesão ao tratamento (68%). Outros foram as más condições ambientais (34%) e ocupacionais (17%), rinossinusite (57%), DRGE (49%), apnéia obstrutiva do sono (2%), ICC (2%) e tabagismo (10%). Em todos os casos, pelo menos um desses fatores concomitantes foi diagnosticado. CONCLUSÕES: O fator mais freqüente associado à asma de difícil controle nos indivíduos estudados é a pouca adesão à medicação prescrita. A investigação de co-morbidades é imperativa na avaliação de pacientes com esta forma da doença.
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