Alterações espirométricas em doenças obstrutivas: afinal, o quanto é relevante?
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132013000100008 |
Resumo: | OBJETIVO: Estabelecer os limites superiores para mudanças em VEF1, capacidade vital lenta (CVL), CVF e capacidade inspiratória (CI) após o uso de placebo em pacientes com obstrução ao fluxo aéreo. MÉTODOS: Cento e dois adultos com obstrução ao fluxo aéreo (VEF1 = 62 ± 19% do previsto) foram incluídos neste estudo. Todos os participantes realizaram manobras de CVL e CVF antes e depois do uso de spray de placebo. As mudanças em VEF1, CVL, CVF e CI foram expressas em valores absolutos, porcentagem de variação em relação aos valores basais e porcentagem dos valores previstos, e foram calculados os IC95% e os percentis 95. A análise fatorial foi realizada a fim de determinar como essas alterações se agrupavam. RESULTADOS: Considerando os IC95% e percentis 95 e após o arredondamento dos valores, obtivemos os seguintes limites superiores para resposta significante: VEF1 = 0,20 L, CVF = 0,20 L, CVL = 0,25 L e CI = 0,30 L (em valores absolutos); VEF1 = 12%, CVF = 7%, CVL = 10% e CI = 15% (em porcentagem de variação em relação aos valores basais) e VEF1 = 7%, CVF = 6%, CVL = 7% e CI = 12% (em porcentagem dos valores previstos). CONCLUSÕES: Em pacientes com obstrução ao fluxo aéreo, a CI apresenta maior variabilidade do que a CVF e a CVL. Para a CI, valores maiores que 0,30 L e 15% de variação em relação ao valor basal devem ser considerados significantes. Para CVF, valores maiores que 0,20L e 7% de variação em relação ao valor basal são significantes. Alternativamente, alterações de mais de 0,20 L e 7% do previsto no VEF1 e na CVF devem ser consideradas significantes. Na análise fatorial, os parâmetros espirométricos se agruparam em três dimensões, expressando mudanças no fluxo, volume e hiperinsuflação dinâmica. |
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Alterações espirométricas em doenças obstrutivas: afinal, o quanto é relevante?Testes de função respiratóriaEspirometriaBroncospirometriaOBJETIVO: Estabelecer os limites superiores para mudanças em VEF1, capacidade vital lenta (CVL), CVF e capacidade inspiratória (CI) após o uso de placebo em pacientes com obstrução ao fluxo aéreo. MÉTODOS: Cento e dois adultos com obstrução ao fluxo aéreo (VEF1 = 62 ± 19% do previsto) foram incluídos neste estudo. Todos os participantes realizaram manobras de CVL e CVF antes e depois do uso de spray de placebo. As mudanças em VEF1, CVL, CVF e CI foram expressas em valores absolutos, porcentagem de variação em relação aos valores basais e porcentagem dos valores previstos, e foram calculados os IC95% e os percentis 95. A análise fatorial foi realizada a fim de determinar como essas alterações se agrupavam. RESULTADOS: Considerando os IC95% e percentis 95 e após o arredondamento dos valores, obtivemos os seguintes limites superiores para resposta significante: VEF1 = 0,20 L, CVF = 0,20 L, CVL = 0,25 L e CI = 0,30 L (em valores absolutos); VEF1 = 12%, CVF = 7%, CVL = 10% e CI = 15% (em porcentagem de variação em relação aos valores basais) e VEF1 = 7%, CVF = 6%, CVL = 7% e CI = 12% (em porcentagem dos valores previstos). CONCLUSÕES: Em pacientes com obstrução ao fluxo aéreo, a CI apresenta maior variabilidade do que a CVF e a CVL. Para a CI, valores maiores que 0,30 L e 15% de variação em relação ao valor basal devem ser considerados significantes. Para CVF, valores maiores que 0,20L e 7% de variação em relação ao valor basal são significantes. Alternativamente, alterações de mais de 0,20 L e 7% do previsto no VEF1 e na CVF devem ser consideradas significantes. Na análise fatorial, os parâmetros espirométricos se agruparam em três dimensões, expressando mudanças no fluxo, volume e hiperinsuflação dinâmica.Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia2013-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132013000100008Jornal Brasileiro de Pneumologia v.39 n.1 2013reponame:Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)instacron:SBPT10.1590/S1806-37132013000100008info:eu-repo/semantics/openAccessSoares,André Luis PintoPereira,Carlos Alberto de CastroRodrigues,Silvia Carlapor2013-03-11T00:00:00Zoai:scielo:S1806-37132013000100008Revistahttp://www.jornaldepneumologia.com.br/default.aspONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbp@jbp.org.br|| jpneumo@jornaldepneumologia.com.br1806-37561806-3713opendoar:2013-03-11T00:00Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)false |
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