Estudo de imunoglobulinas, complementos e auto-anticorpos em 58 trabalhadores expostos à sílica
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132004000300004 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A silicose é a doença pulmonar ocupacional de maior prevalência em nosso meio. O agente patogênico da silicose é a poeira de sílica-livre ou dióxido de silício (SiO2) na forma cristalina. O processo inflamatório envolvendo o sistema imunológico na silicose ainda não está bem esclarecido. OBJETIVO: Estudar o perfil de IgG, IgM, IgA, C3, C4 e alguns auto-anticorpos no soro de trabalhadores expostos à sílica, com ou sem silicose, através de avaliação laboratorial imunológica, abrangendo tanto a imunidade inespecífica quanto a específica. MÉTODO: Foi examinada uma amostra de 58 pacientes ambulatoriais, do sexo masculino, constituída por trabalhadores expostos à sílica. Foram realizadas avaliações imunológica, radiológica e funcional pulmonar. Foram dosadas as imunoglobulinas IgG, IgA e IgM, os componentes C3 e C4 do sistema complemento e determinados auto-anticorpos. RESULTADOS: Vinte trabalhadores apresentaram radiograma normal e 38 apresentaram-no alterado, compatível com silicose. As médias dos valores de IgG no grupo com silicose foi maior que no grupo com radiograma normal (p < 0,05). Para a IgA e IgM, assim como para o C3 e C4, não houve diferença estatisticamente significativa nas médias (p > 0.05). O percentual de positividade dos auto-anticorpos foi maior no grupo silicótico em relação ao grupo com radiograma normal. CONCLUSÃO: O aumento de IgG nos doentes com silicose constitui um achado importante pois pode indicar a continuidade da reação granulomatosa, mesmo com o trabalhador afastado da exposição. Entretanto, ainda são necessários estudos que possibilitem a compreensão do processo imunogênico na silicose. |
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