Tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução para avaliação de parâmetros morfológicos e funcionais ósseos
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042015000400352 |
Resumo: | RESUMO A tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) é uma nova tecnologia disponível comercialmente há menos de 10 anos que permite a feitura de exames in vivo para a avaliação de parâmetros ósseos. A HR-pQCT avalia a forma, o número, o volume, a densidade, a conectividade e a separação das trabéculas; a densidade e a espessura do osso cortical e o volume e a densidade total, em alta definição, o que permite a construção digital da microarquitetura óssea adicionalmente. A aplicação de cálculos matemáticos aos dados capturados, método denominado elemento finito (FE), permite a estimativa das propriedades físicas do tecido e simula cargas suportadas de forma não invasiva. Desse modo, a HR-pQCT adquire simultaneamente dados antes fornecidos separadamente pela densitometria óssea, pela ressonância magnética e pela histomorfometria e agrega estimativas biomecânicas antes só possíveis em tecidos extraídos. A reprodutibilidade do método é satisfatória, com coeficientes de variação que raramente ultrapassam os 3%. Quanto à acurácia, os parâmetros apresentam de regular a boa concordância (r2= 0,37-0,97). A principal aplicação clínica é na quantificação e no monitoramento das doenças osteometabólicas, porque avalia de modo mais completo a resistência óssea e o risco de fratura. Na artrite reumatoide permite-se a aferição do número e do tamanho das erosões e dos cistos, além do espaço articular. Na osteoartrite é possível caracterizar as áreas edema-símile que guardam correlação com a degradação da cartilagem. Restritas ainda a um instrumento de pesquisa, dado o seu elevado custo, a alta resolução e a eficiência mostram-se como vantagens em relação aos métodos atualmente usados para a avaliação óssea, com um potencial para tornar-se uma importante ferramenta na prática clínica. |
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Tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução para avaliação de parâmetros morfológicos e funcionais ósseosTomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resoluçãoParâmetros estruturaisRádioTíbiaRESUMO A tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) é uma nova tecnologia disponível comercialmente há menos de 10 anos que permite a feitura de exames in vivo para a avaliação de parâmetros ósseos. A HR-pQCT avalia a forma, o número, o volume, a densidade, a conectividade e a separação das trabéculas; a densidade e a espessura do osso cortical e o volume e a densidade total, em alta definição, o que permite a construção digital da microarquitetura óssea adicionalmente. A aplicação de cálculos matemáticos aos dados capturados, método denominado elemento finito (FE), permite a estimativa das propriedades físicas do tecido e simula cargas suportadas de forma não invasiva. Desse modo, a HR-pQCT adquire simultaneamente dados antes fornecidos separadamente pela densitometria óssea, pela ressonância magnética e pela histomorfometria e agrega estimativas biomecânicas antes só possíveis em tecidos extraídos. A reprodutibilidade do método é satisfatória, com coeficientes de variação que raramente ultrapassam os 3%. Quanto à acurácia, os parâmetros apresentam de regular a boa concordância (r2= 0,37-0,97). A principal aplicação clínica é na quantificação e no monitoramento das doenças osteometabólicas, porque avalia de modo mais completo a resistência óssea e o risco de fratura. Na artrite reumatoide permite-se a aferição do número e do tamanho das erosões e dos cistos, além do espaço articular. Na osteoartrite é possível caracterizar as áreas edema-símile que guardam correlação com a degradação da cartilagem. Restritas ainda a um instrumento de pesquisa, dado o seu elevado custo, a alta resolução e a eficiência mostram-se como vantagens em relação aos métodos atualmente usados para a avaliação óssea, com um potencial para tornar-se uma importante ferramenta na prática clínica.Sociedade Brasileira de Reumatologia2015-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042015000400352Revista Brasileira de Reumatologia v.55 n.4 2015reponame:Revista Brasileira de Reumatologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)instacron:SBR10.1016/j.rbr.2014.07.010info:eu-repo/semantics/openAccessFuller,HenriqueFuller,RicardoPereira,Rosa Maria R.por2016-08-25T00:00:00Zoai:scielo:S0482-50042015000400352Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0482-5004&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbre@terra.com.br1809-45700482-5004opendoar:2016-08-25T00:00Revista Brasileira de Reumatologia (Online) - Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)false |
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