Atividade física regular preserva a função pulmonar em pacientes com espondilite anquilosante sem doença pulmonar prévia
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042009000200005 |
Resumo: | A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória que influencia de maneira restritiva a mecânica respiratória por meio do acometimento das articulações da coluna, bem como das alterações posturais decorrentes desse processo como o aumento da cifose torácica. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a alteração pulmonar dos pacientes portadores de espondilite anquilosante e relacioná-la à atividade física, verificando a influência na capacidade respiratória. MÉTODOS:Foram recrutados para este estudo 104 pacientes. Apenas 15 preenchiam os critérios de inclusão e exclusão, sendo divididos em dois grupos: grupo I, composto por indivíduos sedentários, e o grupo II, composto por pacientes que praticam uma atividade física regular moderada. RESULTADOS:Os dois grupos não diferiram em relação à média da idade (49,6 ± 11,6 versus 43,3 ± 13,2 anos, p = 0,19), peso (70,9 ± 9,7 versus 74,1 ± 12,1 kg, p = 0,30) e a altura (164,6 ± 3,5 versus 167,6 ± 6,9 cm, p = 0,16). Entretanto, o tempo médio de doença foi significantemente maior no grupo I comparado ao grupo de ativos (20,1 ± 6,9 vs. 9,6 ± 3,4, p = 0,004). Como tema de interesse, observou-se que o volume minuto foi significativamente maior no grupo ativo que no inativo (4,83 ± 1,07 versus 6,1 ± 1,25, p = 0,035). Por outro lado, isso não foi demonstrado em relação à frequência respiratória (14,57 ± 1,76 versus 16,25 ± 3,53 ipm, p = 0,15), ao volume corrente (0,402 ± 0,07 versus 0,342 ± 0,10 L, p = 0,13), bem como às medidas de pressão PI máx (84,29 ± 24,99 versus 93,13 ± 16,76 cmH2O), p = 0,24) e PE máx (102,2 ± 29,26 versus 105 ± 17,32 cmH2O, p = 0,42). CONCLUSÃO:Este estudo pareceu demonstrar que os volumes pulmonares são mantidos em pacientes com espondilite anquilosante que realizam atividade física regular. |
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A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória que influencia de maneira restritiva a mecânica respiratória por meio do acometimento das articulações da coluna, bem como das alterações posturais decorrentes desse processo como o aumento da cifose torácica. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a alteração pulmonar dos pacientes portadores de espondilite anquilosante e relacioná-la à atividade física, verificando a influência na capacidade respiratória. MÉTODOS:Foram recrutados para este estudo 104 pacientes. Apenas 15 preenchiam os critérios de inclusão e exclusão, sendo divididos em dois grupos: grupo I, composto por indivíduos sedentários, e o grupo II, composto por pacientes que praticam uma atividade física regular moderada. RESULTADOS:Os dois grupos não diferiram em relação à média da idade (49,6 ± 11,6 versus 43,3 ± 13,2 anos, p = 0,19), peso (70,9 ± 9,7 versus 74,1 ± 12,1 kg, p = 0,30) e a altura (164,6 ± 3,5 versus 167,6 ± 6,9 cm, p = 0,16). Entretanto, o tempo médio de doença foi significantemente maior no grupo I comparado ao grupo de ativos (20,1 ± 6,9 vs. 9,6 ± 3,4, p = 0,004). Como tema de interesse, observou-se que o volume minuto foi significativamente maior no grupo ativo que no inativo (4,83 ± 1,07 versus 6,1 ± 1,25, p = 0,035). Por outro lado, isso não foi demonstrado em relação à frequência respiratória (14,57 ± 1,76 versus 16,25 ± 3,53 ipm, p = 0,15), ao volume corrente (0,402 ± 0,07 versus 0,342 ± 0,10 L, p = 0,13), bem como às medidas de pressão PI máx (84,29 ± 24,99 versus 93,13 ± 16,76 cmH2O), p = 0,24) e PE máx (102,2 ± 29,26 versus 105 ± 17,32 cmH2O, p = 0,42). CONCLUSÃO:Este estudo pareceu demonstrar que os volumes pulmonares são mantidos em pacientes com espondilite anquilosante que realizam atividade física regular. |
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