Resposta atenuada ao PPD no diagnóstico de infecção tuberculosa latente em pacientes com artrite reumatoide

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques,Cláudia Diniz Lopes
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Duarte,Ângela Luzia Branco Pinto, Lorena,Virginia Maria Barros de, Souza,Joelma Rodrigues de, Souza,Wayner, Gomes,Yara de Miranda, Carvalho,Eduardo Maia Freese de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042009000200004
Resumo: INTRODUÇÃO: A utilização dos anti-TNF's na prática reumatológica tornou obrigatória a identificação de casos de infecção tuberculosa latente (ITBL) antes do início do tratamento, utilizando o PPD, RX de tórax e história de contato com tuberculose. Os pacientes com artrite reumatoide (AR) apresentam uma anormalidade da função celular imune, caracterizada por diminuição da responsividade de células mononucleares periféricas (linfócitos T Reg), o que acarreta prejuízo para a hipersensibilidade cutânea tardia, o que é fundamental para o reconhecimento de antígenos, como é o caso do PPD. OBJETIVOS: Avaliar a resposta ao PPD em pacientes com AR, comparado com pessoas saudáveis em uma área endêmica de tuberculose, como é o estado de Pernambuco. METODOLOGIA: Foram estudados 96 pacientes, 48 com AR e 48 indivíduos saudáveis, sendo a maioria do sexo feminino; foi realizada a inoculação de 0,1 mL do PPD RT-23, por via intradérmica e leitura da induração 72 horas após. RESULTADOS: No grupo AR o tempo médio de diagnóstico foi de 10,2 anos, a dose média de metotrexate foi de 15,5 mg/semana, dose média de prednisona foi de 12,7 mg/dia e a atividade média da doença medida pelo CDAI foi 30,4. Houve maior positividade do PPD no grupo de comparação (33,3%) quando comparado com o grupo AR (14,6%), com diferença estatisticamente significante (p = 0,034). CONCLUSÕES: Os autores alertam para o fraco desempenho do PPD para diagnóstico de ITBL em pacientes com AR e da necessidade de se fazer uma triagem ainda mais cuidadosa antes do início do tratamento com anti-TNF.
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