Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis,Maria Gorette dos
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Costa,Izaias Pereira da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000400006
Resumo: INTRODUÇÃO/OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico (LES) e verificar a associação entre os domínios de QV medidos pelo instrumento World Health Organization Quality of Life Group (WHOQOL-100) da OMS e a atividade da doença. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo seccional analítico com 95 pacientes com LES segundo critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR), com idade entre 20 e 49 anos, atendidas no Núcleo Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: formulário para coleta de dados sociodemográficos e clínicos e o WHOQOL-100. Procedeu-se à avaliação da atividade de doença através do SLEDAI. Aplicaram-se testes estatísticos t de Student, análise de variância e correlação linear de Pearson. RESULTADOS: Grupo-caso: 79 mulheres com LES em atividade leve a moderada (SLEDAI = 1-10) e intensa (SLEDAI &gt; 11). Grupo-controle: 16 mulheres com LES inativo (SLEDAI = 0). Todos os domínios de QV do WHOQOL-100 revelaram-se afetados, com diferenças significativas (P < 0,005) entre os grupos caso e controle, nos quais houve melhor percepção de QV no domínio espiritual e pior no ambiental. Ao se confrontarem os domínios de QV com a escolaridade, detectou-se diferença significativa (P < 0,05) nos domínios físico, psicológico, nível de independência e ambiental. A comparação entre QV e atividade da doença revelou significância (P < 0,005) em três domínios: físico, psicológico e ambiental. CONCLUSÃO: O LES em atividade intensa determina pior condição de QV do que o LES sem atividade. A avaliação de QV permite conhecer o impacto da doença e do tratamento de forma contextualizada, e pode tornar as intervenções mais apropriadas e abrangentes.
id SBR-1_41f56dc91f3a349279ff2655879d42c1
oai_identifier_str oai:scielo:S0482-50042010000400006
network_acronym_str SBR-1
network_name_str Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
repository_id_str
spelling Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasilqualidade de vidasaúde da mulherlúpus eritematoso sistêmicoINTRODUÇÃO/OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico (LES) e verificar a associação entre os domínios de QV medidos pelo instrumento World Health Organization Quality of Life Group (WHOQOL-100) da OMS e a atividade da doença. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo seccional analítico com 95 pacientes com LES segundo critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR), com idade entre 20 e 49 anos, atendidas no Núcleo Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: formulário para coleta de dados sociodemográficos e clínicos e o WHOQOL-100. Procedeu-se à avaliação da atividade de doença através do SLEDAI. Aplicaram-se testes estatísticos t de Student, análise de variância e correlação linear de Pearson. RESULTADOS: Grupo-caso: 79 mulheres com LES em atividade leve a moderada (SLEDAI = 1-10) e intensa (SLEDAI &gt; 11). Grupo-controle: 16 mulheres com LES inativo (SLEDAI = 0). Todos os domínios de QV do WHOQOL-100 revelaram-se afetados, com diferenças significativas (P < 0,005) entre os grupos caso e controle, nos quais houve melhor percepção de QV no domínio espiritual e pior no ambiental. Ao se confrontarem os domínios de QV com a escolaridade, detectou-se diferença significativa (P < 0,05) nos domínios físico, psicológico, nível de independência e ambiental. A comparação entre QV e atividade da doença revelou significância (P < 0,005) em três domínios: físico, psicológico e ambiental. CONCLUSÃO: O LES em atividade intensa determina pior condição de QV do que o LES sem atividade. A avaliação de QV permite conhecer o impacto da doença e do tratamento de forma contextualizada, e pode tornar as intervenções mais apropriadas e abrangentes.Sociedade Brasileira de Reumatologia2010-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000400006Revista Brasileira de Reumatologia v.50 n.4 2010reponame:Revista Brasileira de Reumatologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)instacron:SBR10.1590/S0482-50042010000400006info:eu-repo/semantics/openAccessReis,Maria Gorette dosCosta,Izaias Pereira dapor2010-09-08T00:00:00Zoai:scielo:S0482-50042010000400006Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0482-5004&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbre@terra.com.br1809-45700482-5004opendoar:2010-09-08T00:00Revista Brasileira de Reumatologia (Online) - Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)false
dc.title.none.fl_str_mv Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasil
title Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasil
spellingShingle Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasil
Reis,Maria Gorette dos
qualidade de vida
saúde da mulher
lúpus eritematoso sistêmico
title_short Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasil
title_full Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasil
title_fullStr Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasil
title_full_unstemmed Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasil
title_sort Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Centro-Oeste do Brasil
author Reis,Maria Gorette dos
author_facet Reis,Maria Gorette dos
Costa,Izaias Pereira da
author_role author
author2 Costa,Izaias Pereira da
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Reis,Maria Gorette dos
Costa,Izaias Pereira da
dc.subject.por.fl_str_mv qualidade de vida
saúde da mulher
lúpus eritematoso sistêmico
topic qualidade de vida
saúde da mulher
lúpus eritematoso sistêmico
description INTRODUÇÃO/OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico (LES) e verificar a associação entre os domínios de QV medidos pelo instrumento World Health Organization Quality of Life Group (WHOQOL-100) da OMS e a atividade da doença. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo seccional analítico com 95 pacientes com LES segundo critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR), com idade entre 20 e 49 anos, atendidas no Núcleo Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: formulário para coleta de dados sociodemográficos e clínicos e o WHOQOL-100. Procedeu-se à avaliação da atividade de doença através do SLEDAI. Aplicaram-se testes estatísticos t de Student, análise de variância e correlação linear de Pearson. RESULTADOS: Grupo-caso: 79 mulheres com LES em atividade leve a moderada (SLEDAI = 1-10) e intensa (SLEDAI &gt; 11). Grupo-controle: 16 mulheres com LES inativo (SLEDAI = 0). Todos os domínios de QV do WHOQOL-100 revelaram-se afetados, com diferenças significativas (P < 0,005) entre os grupos caso e controle, nos quais houve melhor percepção de QV no domínio espiritual e pior no ambiental. Ao se confrontarem os domínios de QV com a escolaridade, detectou-se diferença significativa (P < 0,05) nos domínios físico, psicológico, nível de independência e ambiental. A comparação entre QV e atividade da doença revelou significância (P < 0,005) em três domínios: físico, psicológico e ambiental. CONCLUSÃO: O LES em atividade intensa determina pior condição de QV do que o LES sem atividade. A avaliação de QV permite conhecer o impacto da doença e do tratamento de forma contextualizada, e pode tornar as intervenções mais apropriadas e abrangentes.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000400006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000400006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0482-50042010000400006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Reumatologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Reumatologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Reumatologia v.50 n.4 2010
reponame:Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)
instacron:SBR
instname_str Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)
instacron_str SBR
institution SBR
reponame_str Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
collection Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Reumatologia (Online) - Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)
repository.mail.fl_str_mv ||sbre@terra.com.br
_version_ 1750318049609646080