Aspectos genéticos, influência do eixo GH/IGF1 e novas possibilidades terapêuticas na osteoporose idiopática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes,Renata Francioni
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Farias,Maria Lucia Fleiuss de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042006000200005
Resumo: A osteoporose idiopática é uma condição rara que afeta ambos os sexos, mulheres durante o menacme e homens antes dos 65 anos. O diagnóstico somente pode ser considerado depois de serem descartadas todas as causas conhecidas de osteoporose. A apresentação clínica é heterogênea, variando desde o achado de osteoporose à densitometria em paciente pouco sintomático até múltiplas fraturas por fragilidade, principalmente de corpos vertebrais. A remodelação óssea encontra-se geralmente no limite inferior da normalidade, mas a reabsorção óssea sempre excede a formação, resultando em perda óssea. A disfunção osteoblástica, descrita na maioria dos artigos, tem sido relacionada a baixas concentrações do fator de crescimento insulina-simile (IGF-1) no sangue e na matriz óssea. Fatores genéticos e hormonais parecem envolvidos na etiopatogenia. Drogas anti-reabsortivas, como os bisfosfonatos, são úteis em reduzir a taxa de fraturas. Drogas anabólicas, tais como o hormônio de crescimento, o IGF-1 e mais recentemente a teriparatida (PTH recombinante), são mais promissoras, uma vez que elas realmente aumentam a massa óssea e melhoram a qualidade do osso. A proposta deste artigo é rever aspectos da fisiopatologia da osteoporose idiopática, rotina diagnóstica e alternativas terapêuticas.
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