Avaliação isocinética do tornozelo de pacientes com artrite reumatoide

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Silvia Cristina Gutierrez
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Oliveira,Leda Magalhaes, Jones,Anamaria, Natour,Jamil
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042015000400318
Resumo: RESUMO Introdução O pé e o tornozelo na artrite reumatoide passam por sinovite altamente destrutiva, com perda de força muscular. Objetivo Avaliar a força muscular do tornozelo de pacientes com artrite reumatoide com base em parâmetros da dinamometria isocinética. Materiais e métodos Foram estudados 30 pacientes com diagnóstico de artrite reumatoide. O estudo envolveu 30 indivíduos saudáveis (grupo controle) pareados por idade, sexo, etnia, índice de massa corporal e dominância de membro inferior. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliação da flexão dorsal, flexão plantar, inversão e eversão com o dinamômetro isocinético Cybex Norm. As variáveis foram comparadas entre os grupos artrite reumatoide e controle e entre os tornozelos direito e esquerdo. Foi determinada a relação de força muscular flexores dorsais/flexores plantares e inversores/eversores. Resultados Os pacientes com artrite reumatoide tiveram resultados estatisticamente piores no teste de dinamometria isocinética para todos os movimentos do tornozelo. A relação de força muscular entre flexores dorsais e flexores plantares foi diferente nos dois grupos. Não foram observadas diferenças significativas na relação entre inversores e eversores. Nos dois grupos, os músculos flexores plantares eram estatisticamente mais fortes do que os flexores dorsais. Conclusão Os pacientes com artrite reumatoide têm pior desempenho na dinamometria isocinética em todos os movimentos do tornozelo do que os indivíduos do grupo controle. Foram observados resultados semelhantes no teste isocinético para o lado direito e esquerdo, em ambos os grupos, com poucas exceções. A avaliação isocinética não representou risco adicional, como dor importante ou atividade inflamatória, em pacientes com artrite reumatoide.
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