Investigação do estresse, ansiedade e depressão em mulheres com fibromialgia: um estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramiro,Fernanda de Souza
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Lombardi Júnior,Império, Silva,Regina Claudia Barbosa da, Montesano,Fábio Tadeu, Oliveira,Nara Rejane Cruz de, Diniz,Ricardo Edésio Amorim Santos, Alambert,Paulo Augusto, Padovani,Ricardo da Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042014000100027
Resumo: Introdução: A depressão tem se apresentado como o transtorno mental mais prevalente em pacientes com fibromialgia. O estresse, cujas fases são alarme, resistência, quase-exaustão e exaustão, constitui importante reação do organismo frente a uma situação ameaçadora. Objetivo: Investigar os índices de estresse, ansiedade e depressão em mulheres com fibromialgia, comparando-os com os de mulheres saudáveis. Pacientes e métodos: Participaram 50 mulheres, 25 com o diagnóstico de fibromialgia, segundo os critérios do American College of Rheumatology, e 25 sem o diagnóstico, pareadas por idade. Instrumentos utilizados: Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e Inventário de Depressão Beck (BDI). Resultados: Idade média de 49,36 anos para o grupo com fibromialgia (FM) e 49,20 anos para o grupo sem fibromialgia (não FM). O FM apresentou maior incidência de estresse (96%) quando comparado com o não FM (5%). A fase de resistência foi predominante nos dois grupos, FM (42%) e não FM (100%). No FM verificou-se distribuição nas quatro fases (alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão). As diferenças entre as fases nos grupos analisados foram significativas (p<0,001). O FM apresentou predominância de sintomas psicológicos (54%), o não FM apresentou a mesma frequência de sintomas psicológico e físico/psicológico (40%). Os sintomas de ansiedade estado e traço e depressão do FM foram significativamente superiores, quando comparados com o não FM (p<0,01). Conclusão: Constatou-se índice de estresse (96%), traço de ansiedade (superior a 50) e depressão clinicamente (superior a 20) relevantes no FM. O entendimento das variáveis emocionais envolvidas na fibromialgia é importante na definição da terapêutica.
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