O papel dos inibidores do fator de necrose tumoral no tratamento da artrite idiopática juvenil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042006000200007 |
Resumo: | A artrite idiopática juvenil (AIJ) é uma doença crônica que pode evoluir para uma incapacidade permanente, necessitando muitas vezes de tratamento agressivo. Enquanto alguns pacientes não respondem ao metotrexato ou imunossupressores, outros não os toleram. Nestes casos, o uso dos inibidores de fator de necrose tumoral (TNF) ou anti-TNF é indicado. Conforme demonstrado por estudos multicêntricos e randomizados, o etanercepte apresenta eficácia no controle da doença, com efeito máximo nos primeiros três meses e até dois anos de tratamento contínuo. Não há publicação de estudos controlados com o infliximabe nem com o adalimumabe, mas seus efeitos parecem ser semelhantes aos do etanercepte. Estes agentes são relativamente seguros, podendo ser observadas complicações infecciosas, como a tuberculose e o herpes zoster. Raramente, podem ocorrer eventos auto-imunes, linfoproliferativos e sintomas gerais, como febre e cefaléia. No entanto, é importante salientar que apesar dos inibidores do TNF serem benéficos para muitas crianças com AIJ refratária, seus efeitos colaterais a longo prazo permanecem indefinidos, de forma que sua indicação deve ser criteriosa. Ademais, o alto custo destas drogas limita seu uso, especialmente em nosso país. |
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