Uso da oxigenoterapia hiperbárica em pacientes de um serviço de reumatologia pediátrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rossi,Juliana Figueira M. R.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Soares,Polyanna Maria Ferreira, Liphaus,Bernadete Lourdes, Dias,Mariza D'Agostino, Silva,Clovis Artur Almeida
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042005000200011
Resumo: A oxigenoterapia hiperbárica consiste na respiração de oxigênio puro sob pressão maior que uma atmosfera e vem sendo empregada no tratamento adjuvante de lesões ulceradas de várias etiologias. Foram analisados retrospectivamente os prontuários de seis pacientes atendidos no Ambulatório de Reumatologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP entre 1996 e 2002, submetidos à oxigenoterapia hiperbárica. Esse procedimento foi indicado pela presença de osteomielite crônica e lesões ulceradas (por vasculite ou infecção) que não responderam ao tratamento habitual. Dois pacientes apresentaram poliarterite nodosa cutânea, dois osteomielite crônica multifocal recorrente, um esclerodermia cutânea difusa e um pioderma gangrenoso. Cinco pacientes eram do sexo feminino (idade variou de 6 a 13,2 anos). As sessões de oxigenoterapia hiperbárica foram realizadas sob pressões que variaram de 2,4 a 2,8 atmosferas absolutas, com duração de duas horas. O número mínimo de sessões foi 18 e o máximo 80. Em cinco pacientes houve completa cicatrização das lesões. A paciente com esclerodermia cutânea abandonou o tratamento após a décima oitava sessão, pois retornou a sua cidade natal, com melhora parcial das lesões cutâneas. O principal evento adverso durante as sessões foi otalgia, após as primeiras sessões, que desapareceu com diminuição da pressão dentro da câmara e da duração da sessão. Não foram observados perfuração timpânica ou outros eventos adversos. A oxigenoterapia hiperbárica foi eficaz e bem tolerada nos pacientes com doenças reumatológicas e lesões vasculíticas ulceradas ou infectadas e osteomielite crônica.
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