Auto-anticorpos na Esclerose Sistêmica (ES)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042004000300007 |
Resumo: | A esclerose sistêmica (ES) é uma enfermidade inflamatória crônica idiopática, cujo principal indício de vínculo com a auto-imunidade é a presença de auto-anticorpos na maior parte dos pacientes. Pelo teste de imunofluorescência indireta em células HEp-2, observa-se reatividade predominantemente contra o nucléolo e o núcleo, sendo que títulos de anticorpos antinucléolo acima de 1/640 são fortemente sugestivos de ES. Alguns desses auto-anticorpos apresentam alta especificidade para a ES, sendo considerados marcadores diagnósticos dessa enfermidade. São exemplos os anticorpos anti-Scl-70, antifibrilarina e anti-RNA polimerase I. Outros apresentam interessantes associações com manifestações específicas da ES, como os anticorpos anticentrômero, associados às formas limitadas, os anticorpos anti-RNA polimerase III, associados ao extenso comprometimento da pele, e os anticorpos anti-To/Th, associados às formas limitadas com propensão ao desenvolvimento de hipertensão pulmonar. Algumas dessas associações estão bem estabelecidas em diversos estudos, de diferentes grupos de pesquisadores. Outras, entretanto, devem ser vistas com cautela, pois a exigüidade de casos disponíveis para estudo pode ensejar conclusões preliminares e não acuradas. A detecção de anticorpos anticentrômero por técnica de IFI e anti-Scl-70 por imunodifusão dupla ou por ELISA está disponível nos principais laboratórios clínicos capacitados na área de auto-imunidade. O mesmo não se aplica para a maior parte dos demais auto-anticorpos associados à ES. Espera-se que, com a implementação rotineira de técnicas para detecção desses outros auto-anticorpos, o real significado clínico dos mesmos venha a ser melhor conhecido. |
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